O Banco Central (BC) faz o terceiro leilão consecutivo para conter a alta do dólar. A ação é tomada pelo BC desde a última terça-feira (27), e o leilão é da sua reserva internacional.
- US$ 2 bilhões na terça-feira (27);
- US$ 1 bilhão na quarta-feira (28).
Os leilões de linha foram em duas etapas:
- das 12h15 às 12h20;
- das 12h35 às 12h40.
Após registrar cinco altas consecutivas e ser cotado a R$3,918 na segunda-feira (26), o dólar foi contido pelas intervenções do BC. Esse foi o maior valor de venda da moeda norte-americana desde 2 de outubro, quando foi cotado a R$ 3,933.
As ações do BC nessa semana deram certo. Na terça-feira (27), o dólar foi cotado a R$ 3,877, com queda de 1,04%. Na quarta (28), o dólar fechou sendo vendido a R$ 3,841, registrando 0,93% de queda.
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Cenário político e a alta do dólar
A alta dólar é ligada ao cenário político externo. O encontro dos presidentes Donald Trump (EUA) e Xi Jinping (China), gera insegurança no mercado. Trump, declarou que pretende aumentar as tarifas sobre importações chinesas, deixando os investidores apreensivos.
Além disso, o Brasil tem sido visto com mais cautela após a eleição, e também em relação a equipe que será formada pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro.
Conforme relatório do Boletim Focus, de segunda-feira (26), o mercado financeiro projetou a cotação de R$ 3,70 para o dólar no fim deste ano. A quantia é a mesma estimada na semana passada (19).
Entretanto, para 2019 houve aumento. O dólar saiu da cotação de R$ 3,76 e foi para R$ 3,78.
