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BC recebe 15 milhões de consultas sobre dinheiro esquecido

Dividendo. Foto: Unsplash

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Cerca de 15 milhões de consultas foram feitas nos três primeiros dias de reabertura do sistema de valores esquecidos em bancos, informou nesta sexta-feira (3) o Banco Central (BC). Desse total, a maioria (73%) não encontrou dinheiro esquecido.

O site Valores a Receber (SVR), administrado pelo BC, registrou 15 milhões de consultas e, dessas, 27% foram positivas, com recursos a serem resgatados. Somente na quinta-feira (2), terceiro dia de consulta, ocorreram 4,3 milhões de procuras, das quais 1,1 milhão tiveram resultado positivo e 3,2 milhões não apontaram recursos a serem sacados.

O BC esclarece que duas consultas públicas feitas pela mesma pessoa contam como duas vezes. O levantamento considera como consultas independentes caso um usuário digite o mesmo Cadastro de Pessoa Física (CPF) ou Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) várias vezes.

O sistema foi reaberto na terça-feira (28). Os saques ocorrerão a partir de 7 de março.

De acordo com o BC, cerca de 38 milhões de pessoas físicas e 2 milhões de pessoas jurídicas têm aproximadamente R$ 6 bilhões a receber do dinheiro esquecido.

Sistema do dinheiro esquecido: melhorias

O sistema tem novidades, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também haverá uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta sobre o dinheiro esquecido no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.

Há possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal.

O sistema informa a instituição responsável e a faixa de valor. Também haverá mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações como valor, data e CPF de quem fez o pedido.

Fontes de recursos

A nova fase do SVR incluiu fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-pagas encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.

Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores de dinheiro esquecido, já disponíveis para saques no ano passado: contas-correntes ou de poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.

Golpes

Nesta fase do programa, o Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O BC esclarece que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos e que não envia links, nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.

O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber sobre o “dinheiro esquecido” pode contatar o cidadão. O órgão pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer esse tipo de pedido.

Com Agência Brasil

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