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BC tem metas de inflação e usará todos os instrumentos, diz Campos Neto

Estimativas são de que os juros terminem o ano de 2021 acima de 8% ao ano - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil

Estimativas são de que os juros terminem o ano de 2021 acima de 8% ao ano - Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom Agência Brasil

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou que o Banco Central tem metas claras de inflação e repetiu que tem instrumentos claros.

“A mensagem é que vamos usar todos os instrumentos e que (o BC) acredita que tem toda a capacidade de usar os instrumentos com liberdade e autonomia para conter a inflação. Para potencializar instrumentos, precisamos de transparência na comunicação e na forma de atuação”, disse, em seminário da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e da Esfera, que também contou com o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

Campos Neto argumentou que houve uma sequência de choques recentes, muitos deles temporários, que desorganizaram as expectativas, mas reforçou que o BC avalia ser importante comunicar de forma transparente como estão vendo o processo em cada parte, para ter credibilidade.

O presidente do BC ainda reforçou que o governo está alinhado e que o Legislativo está comprometido com a agenda de reformas.

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Prévia da inflação fica em 0,89% em agosto, a maior para o mês desde 2002

No início da semana, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a prévia da inflação oficial, registrou alta de preços de 0,89% em agosto.  A taxa é superior ao 0,72% de julho deste ano e ao 0,23% de agosto do ano passado. Esta é a maior variação para um mês de agosto desde 2002 (1%).

O IPCA-15 acumula taxas de inflação de 5,81% no ano e de 9,30% em 12 meses, segundo dados divulgados hoje (25) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na prévia de agosto, o principal impacto para a inflação veio do grupo de despesas habitação, que registrou alta de preços de 1,97%, influenciada pela energia elétrica, cujo custo subiu 5%.

Dentre os indicadores o ponto “preocupante” foi a questão da energia elétrica que teve um impacto ainda maior do que o mercado estava prevendo. O maior impacto e maior variação da prévia da inflação vieram de Habitação influenciado pela alta da energia elétrica (5,00%).

(Com informações do Estadão Conteúdo)

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