BC apresenta nova nota de R$ 200; confira os detalhes

O Banco Central (BC) apresentou oficialmente nesta quarta-feira (2) a nova nota de R$ 200, que já começa a circular a partir de hoje.

A previsão da autoridade monetária é de que, ainda neste ano, sejam emitidas 450 milhões de unidades das novas cédulas. A nota de R$ 200 foi apresentada em cerimônia online, que contou com a presidente do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e da diretora de administração da autarquia, Carolina de Assis Barros.

De acordo com a autoridade monetária, as cédulas já estão disponíveis em todas as capitais em que a entidade possui uma unidade regional. Dessas forma, além de Brasília, as divisões de Belo Horizonte (MG); Curitiba (PR), Fortaleza (CE), Porto Alegre (RS), Recife (PE), Rio de janeiro (RJ), Salvador (BA); de São Paulo (SP) já receberam as novas notas, que foram enviadas por meio de transporte aéreo.

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O animal escolhido para estampar a mais nova cédula foi o lobo-guará, conforme havia adiantado o Banco Central no final do mês de julho, quando o plano de emissão da nota foi anunciado.

Com isso, esta se tornou a sétima cédula da família de notas do real, que é composto pelas notas de R$ 2, R$ 5, R$ 10, R$ 20, R$ 50 e R$ 100. As nota de R$ 1 deixaram de ser produzidas.

BC quer emitir 450 milhões de notas de R$ 200 até o fim de 2020

A autoridade monetária brasileira comunicou que espera uma produção de 450 milhões de unidades da nova cédula até o fim de 2020, equivalente a R$ 90 bilhões. A entidade irá gastar milhões a mais do que o previsto no Orçamento anual para a produção das notas e para a emissão de mais 170 milhões de cédulas de R$ 100.

O BC justificou a impressão da cédula de R$ 200 argumentando a necessidade de fazer os recursos chegarem à ponta. Isso ocorre em razão do obstáculo encontrado pela autarquia para levar o dinheiro para a população, principalmente devido à criação do auxílio emergencial.

Além disso, a emissão da nota de R$ 200 também foi defendida pela autoridade monetária em vista do fenômeno que caracterizou como entesouramento, isto é, quando os dinheiro em circulação diminui. Esse fenômeno se deve tanto por conta do fechamento do comércio quanto porque as pessoas passaram a guardar mais dinheiro em espécie.

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Arthur Guimarães

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