BB Seguridade (BBSE3): banco eleva preço-alvo e destaca “dividendos atraentes”
O BB Seguridade (BBSE3) fechou em alta de 4,3%, cotada a R$ 26,39, após o Bank of America ter revisado o preço alvo para cima nesta quinta-feira (14).
Os analistas afirmaram que a seguradora está com rendimento de dividendos da BB Seguridade (dividend yield) atraente, com 9% para 2022 e 10% para 2023.
O BofA reitera a recomendação de compra das ações do BB Seguridade, com preço alvo subindo de R$ 30 para R$ 33 e potencial de alta de 25%.
O BB Seguridade está sendo negociado a 8,8 vezes o índice P/L para a expectativa de 2022, com 40% de desconto em relação à média histórica, “o que achamos injustificado considerando o forte crescimento à frente”, diz o relatório.
O aumento vem após o banco americano conversar com o CFO do BB Seguridade, Rafael Sperendio, a respeito das previsões de resultados da companhia.
O BofA ressalta alguns pontos sobre a empresa e as estimativas:
- Forte crescimento dos prêmios e a normalização da sinistralidade sugerem que a empresa deve ser capaz de atingir o topo do guidance em 2022;
- A administração notou um maior esforço para fortalecer o negócio de corretagem e seus próprios serviços de distribuição.
“Estamos aumentando nossas estimativas de lucro líquido em +4%/+6% em 2022/2023, para R$ 5,5 bilhões/R$ 6,2 bilhões, que estão acima do consenso da Bloomberg de R$ 5,3/R$ 5,8 bilhões”, afirma o texto.
O BofA também sinalizou outros pontos a respeito do topo do guiance e diversificação da empresa, o que deve ser traduzido e exposto nos resultados trimestrais da BB Seguridade. Entre eles:
- Crescimento premium de maior qualidade, apoiado em seguro rural;
- Resultados operacionais melhores, com crescimento de 17% em 2022, previsto anteriormente em 13%; e
- Seguro de vida deve continuar crescendo de forma sólida.
As perspectivas da BB Seguridade passaram uma sensação de conforto para os analistas do banco de investimentos, mostrando que a empresa conseguirá atingir o guidance de prêmios, entre 10% e 15%, assim como crescimento dos resultados operacionais, com a estimativa de 12% a 17%.