A BB DTVM foi a gestora com maior captação líquida no ano de 2021 até maio, de acordo com dados da Economatica. A empresa do Banco do Brasil (BBAS3) registrou volume de R$ 78,1 bilhões no período e captação líquida negativa apenas em abril, quando perdeu R$ 888,8 milhões.
Excluídos os grandes bancos — Bradesco (BBDC4), Banco do Brasil, Santander (SANB11), Caixa e Itaú Unibanco (ITUB4) — e as fundações de previdência com gestão própria, a gestora com captação líquida mais elevada no acumulado deste ano foi a ARX Investimentos, com R$ 6,09 bilhões.
Em seguida, apareceram Xp Allocation Asset Management, que apresentou captação de R$ 5,64 bilhões, e Xp Vista Asset Management, com R$ 5,10 bilhões.
Gestoras com captação líquida positiva em todos os meses
Com R$ 5,64 bilhões, a Xp Allocation Asset Management foi a gestora com maior captação líquida acumulada e com captação líquida nos cinco meses de 2021.
A empresa foi seguida por Xp Vista Asset Management (R$ 5,10 bilhões) e BTG Pactual (BPAC11), o qual quebrou a sequência da XP e arrematou a terceira posição, com R$ 3,77 bilhões.
Segundo a Economatica, 11 gestoras tiveram captação líquida superior a R$ 1 bilhão em 2021 e outras 11 acima de R$ 500 milhões.
Captação líquida consolidada por classe
Até maio, os fundos de renda fixa tiveram o maior volume de captação líquida, com R$ 91,83 bilhões, seguidos pelos fundos multimercados (R$ 29,2 bilhões) e fundos de ações (R$ 23,9 bilhões).
Os fundos de previdência registraram saída de recursos, com captação líquida negativa de R$ 14,5 bilhões.
A captação líquida consolidada dos fundos 555 analisados pela Economatica foi de R$ 131,1 bilhões.
Para realizar o levantamento, a Economatica determinou o percentual alocado em fundos da mesma gestora com base nas carteiras publicadas pelas gestoras na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O percentual foi multiplicado pelo valor captado pelo fundo e a parcela do mesmo gestor, descartada do total captado.