O Banco do Brasil (BBAS3) afirmou, na última quarta-feira (9), em comunicado ao mercado, após notícias veiculadas na mídia, que no âmbito da governança do BB, “não há decisão materializando qualquer parceria envolvendo o seu segmento de asset management“.
Com relação a eventual parceria envolvendo a BB Gestão de Recursos (BB DTVM), confirma que “tem avaliado possibilidades e estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia de atuação na atividade de gestão de recursos de terceiros e que agreguem valor para seus clientes e acionistas“.
Segundo a publicação do jornal “O Estado de S.Paulo”, a consultoria financeira Rothschild já está com a missão de encontrar este parceiro para o segmento de gestão de recursos do BB. Conversas com possíveis interessados aconteceram, incluindo estrangeiros, e a expectativa é de que um acordo possa ser anunciado em 2021.
O veículo afirmou que a transação deva se assemelhar à joint venture que o Banco do Brasil fechou com o suíço UBS, assessorado também pela Rothschild e deu origem ao UBS-BB. O objetivo é criar oportunidades de investimento mais competitivas e atraentes à base superior a 70 milhões de clientes do BB. Atualmente, a BB DTVM é líder na distribuição de fundos.
BB aprova extinção da Bescval e incorporação ao Banco
Ontem, o Banco do Brasil também informou ao mercado que seus acionistas, juntamente com os acionistas da Bescval, aprovaram a extinção e incorporação da distribuidora de títulos e valores mobiliários pelo banco. O movimento foi deliberado em assembleias gerais extraordinárias (AGEs).
Segundo o fato relevante da instituição financeira, todo o patrimônio da Bescval será vertido para o Banco do Brasil. Para isso, o capital social da instituição financeira será elevado em R$ 23,47534 mil, o que corresponde a participação acionária dos minoritários no patrimônio líquido da Bescval.
Desse modo, o aumento de capital vai levar a emissão de 425 novas ações ordinárias, sendo que, desse total, 420 serão atribuídas por inteiro e as cinco restantes serão negociadas em bolsa.
Para evitar diluição das participações dos atuais acionistas do BB, no entanto, a emissão das novas ações acontecerá depois do cancelamento de igual quantidade de ações de emissão do banco mantidas em tesouraria.
Com informações do Estadão Conteúdo.