A Bayer registrou um prejuízo líquido de US$ 4,46 bilhões no 4º trimestre de 2018.
Dessa forma, a Bayer reverteu o lucro de 148 milhões de euros obtidos no mesmo período de 2017. O balanço da empresa foi divulgado nesta quinta-feira (27). Já o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) foi de 2,065 bilhões de euros, alta de 15,8% em relação ao quarto trimestre de 2017.
Saiba mais: SulAmérica fecha 2018 com lucro de R$ 905 milhões, alta de 17%
As vendas tiveram elevação de 28,7%, a 11,062 bilhões de euros. No trimestre do ano retrasado, o valor foi de 8,596 bilhões de euros. Com o resultado, as ações da Bayer negociadas na Bolsa de Frankfurt subiram 5,30% às 10h20.
De acordo com a empresa, os números negativos foram influenciados pelos prejuízos na divisão de produtos farmacêuticos e de saúde ao consumidor associados à aquisição da norte-americana Monsanto.
O setor que inclui produtos agrícolas, a Crop Science, registrou 4,661 bilhões de euros em vendas no 4 trimestre, elevação de 106% em comparação com os 2,263 bilhões registrados do ano de 2017. O Ebitda foi de 543 milhões de euros no trimestre, 78,6% acima dos 304 milhões no mesmo período de 2017.
Saiba mais: Roche anuncia aquisição de Spark Therapeutics por US$ 4,3 milhões
Na divisão de Saúde Animal, as vendas bateram 330 milhões de euros no último trimestre do ano passado, uma alta de 2,5% em comparação com o ano anterior. Porém, o Ebitda caiu 4,1% de 49 milhões de euros para 47 milhões de euros.
Mesmo com o resultado negativo, a Bayer fechou o ano de 2018 com lucro líquido de 1,695 bilhão de euros, desempenho 76,9% menor do que o gerado no acumulado de 2017.
Com a aquisição empresa de agricultura Monsanto em 2018, a multinacional alemã ficou com os processos envolvendo o Roundup, herbicida à base de glifosato. De acordo com a empresa, há 11,2 mil processos judiciais envolvendo o produto químico. No fim de outubro eram 9,3 mil ações.
Saiba mais: Carrefour registra lucro de R$ 636 mi no trimestre e R$ 1,660 bi em 2018
“Temos a ciência do nosso lado e continuaremos a defender vigorosamente esse herbicida importante e seguro para a agricultura moderna e sustentável”, disse o CEO da Bayer, Werner Baumann.