O Banrisul (BRSR6) registrou, no primeiro trimestre de 2021, lucro líquido de R$ 278,9 milhões, valor 8,3% superior ao apurado no mesmo período de 2020 e rentabilidade anualizada de 13,2% sobre o patrimônio líquido médio (ROAE).
O Banrisul atribuiu o crescimento do período ao menor fluxo de despesa de provisão para perdas de crédito, que caiu 56,25%, para R$ 129,757 milhões de janeiro a março deste ano.
A redução da margem financeira, a diminuição das receitas de prestação de serviços e tarifas bancárias, a queda das despesas administrativas, o aumento das outras despesas e receitas, além do maior volume de tributos sobre o lucro também impactaram o desempenho.
A carteira de crédito, no conceito ampliado, do banco estatal alcançou R$ 37,04 bilhões em março de 2021. Excluídas as garantias prestadas, o saldo das operações de crédito totalizou R$ 36,85 bilhões, com crescimento de 1,8% nos 12 meses devido ao crédito rural, que registrou aumento de 27,5% em um ano.
Os recursos captados e administrados atingiram saldo de R$ 78,58 bilhões, com alta 8,3% em relação a 2020.
As receitas de intermediações financeiras caíram de R$ 2,92 bilhões, em 2020, para R$ 1,94 bilhão, neste ano. As de intermediações financeiras totalizaram R$ 732,577 milhões, ante o R$ 1,66 bilhão no primeiro trimestre do ano passado.
O Índice de Basileia — indicador de alavancagem de uma financeira — fechou março em 14,79%.
A riqueza gerada pelo Banrisul no primeiro trimestre de 2021, medida pelo conceito de valor adicionado, alcançou o total de R$ 1,03 bilhão, dos quais R$ 429,1 milhões foram destinados para pagamento de pessoal, R$ 295,1 milhões para pagamento de impostos, taxas e contribuições, R$ 30,5 milhões para remuneração de capitais de terceiros e R$279,0 milhões para remuneração de capitais próprios.
Última cotação do Banrisul
A ação do Banrisul, negociada na B3 sob o ticker “BRSR6”, fechou o pregão dessa quarta-feira em queda de 1,29% aos R$ 12,26.