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Bancos liberam crédito para custear folha de pagamento de PMEs

Bancos aumentam lucro com impulso de juros altos

Em um pregão banhado pelo otimismo externo, os bancos são destaques da Bolsa de Valores de São Paulo (B3)

Os bancos privados iniciam nesta semana a oferecer a linha de crédito emergencial para custeio de folha de pagamento de pequenas e médias empresas (PMEs).

As instituições financeiras estão respeitando a ordem da Medida Provisória (MP) 944, publicada no Diário Oficial da União na última sexta-feira (3), que estabelece que os bancos sejam responsáveis por repassar o dinheiro às empresas, parte dos recursos serão financiados pelo governo.

Segundo a MP, o Tesouro Nacional destinará 85% dos recursos e outros 15% será das instituições financeiras privadas.

O Bradesco (BBDC4) iniciou nesta segunda-feira (6) a distribuição de crédito emergencial, espera que a medida beneficie até 1 milhão de trabalhadores.

As empresas que possuem um faturamento anual entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões e tem a folha de pagamento junto ao banco, estão elegíveis para o crédito. A linha tem um prazo de 36 meses, sendo sei de carência e não terá cobrança de spread bancário. A taxa é fixa de 3,75% ao ano.

Por sua vez, o Itaú Unibanco (ITUB4) inciará a liberação do crédito a partir da próxima terça-feira (7). A instituição vai disponibilizar cerca de R$ 40 bilhões para o financiamento dessa linha.

As empresas com faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões no ano de 2019, que possuem serviço de folha de pagamento junto ao Itaú e não apresentem atrasos nos últimos seis meses, estão elegíveis para o crédito. A carência tem o prazo de 30 meses e a taxa de juros está prefixada em 3,75% ao ano.

Por sua vez, o Santander (SANB4) irá liberar a linha a partir da próxima quinta-feira (9). No entanto, ainda não detalhou os itens necessários para que a empresa seja elegível ao crédito.

Banco Central anuncia crédito de R$ 40 bi para pequenas e médias empresas

O presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, anunciou, no dia 27 de março, em coletiva de imprensa, uma linha de crédito no valor de R$ 40 bilhões para que pequenas e médias empresas façam pagamentos a funcionários, em meio ao prejuízo causado pela pandemia de coronavírus.

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O anúncio teve a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro. O crédito é destinado a empresas que possuem faturamento entre R$ 360 mil e R$ 10 milhões ao ano, e será financiado por dois meses.

Os pagamentos serão realizados diretamente, por meio de bancos, na conta dos funcionários e é limitado a 2 salários mínimos, de acordo com o presidente do BC. “O programa garante até dois salários mínimos. Se a empresa quiser, pode complementar”, disse Campos Neto em coletiva.

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