Os bancos internacionais reduziram em 20 bilhões de dólares os créditos do Brasil entre março e junho de 2018.
É a maior queda apontada pelos bancos internacionais entre os países emergentes e em desenvolvimento.
O declínio apontado pelo Banco de Compensação Internacional (BIS) é ainda maior se comparado com o primeiro trimestre deste ano.
Período em que o Brasil havia recebido 11 bilhões de dólares a mais, montante que representou quase todo valor pedido no continente no período.
Todavia, o BIS apontou que a retração aconteceu na maior parte dos países.
Depois do Brasil, líder da lista, aparecem Índia, com 13 bilhões de dólares em retração; México, 8 bi de dólares; Polônia, 7 bi de dólares, e Turquia, um bilhão de dólares.
Contudo, algumas nações tiveram aumento em sua linha de crédito.
Taiwan, 11 bilhões de dólares; República Checa, 7 bilhões de dólares, e Argentina, 1 bilhão de dólares, fazem o pódio.
Estimasse que os bancos estrangeiros possuam 4,9 trilhões de dólares de crédito para economias emergentes.
As instituições financeiras do Reino Unido lideram este ranking, sendo que possuem 730 bilhões de dólares de crédito.
A maior parte deste montante está localizado no continente asiático.
O BIS reforça que não existe um modelo uniforme para empréstimo direcionado aos países em desenvolvimento.
Além disto, o órgão afirma que está variação de modelos serve para entender como as instituições financeiras devem se portar em diversos casos.
Contudo, o órgão não divulga o porquê de cortar créditos.
Resumindo seu papel, neste caso, apenas a divulgação dos números e dados.
Entretanto, o receio dos bancos internacionais perante a instabilidade econômica global segue exposto.