Banco Pan lidera novamente o ranking de reclamações do BC
O Banco Pan (BPAN4) ficou mais uma vez no topo do ranking de reclamações contra grandes instituições financeiras no Brasil, no quarto trimestre de 2019, de acordo com informações divulgadas pelo Banco Central na manhã desta quarta-feira (15). No terceiro trimestre de 2019, o Banco Pan também liderou o ranking de reclamações do BC com índice 149,6.
O banco controlado pelo BTG Pactual (BPAC11) e a Caixa Econômica Federal registrou índice 126,5 após ter recebido 564 queixas procedentes. O índice do Banco Pan foi maior apresentado entre as instituições que possuem mais de quatro milhões de clientes.
O índice é feito a partir do número de reclamações consideradas procedentes, dividido pelo número de clientes e multiplicado por um milhão.
O Banco Pan afirmou em nota que “tem se destacado na adoção de medidas concretas para melhorar e modernizar produtos, processos e a qualidade do atendimento ao consumidor”. Além disso, a instituição disse que está a disposição em qualquer um de seus canais de antedimento.
Entre outubro e dezembro do ano passado, o BMG foi o vice-líder em reclamações, com índice 68,66. Os bancos que estão logo atrás são: Banrisul (23,3), Santander Brasil (22,9) e Bradesco (19,36).
Balanço do Banco Pan no 3T19
O Banco Pan anunciou, em novembro do ano passado, que teve lucro líquido de R$ 134,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 14% em comparação com o trimestre anterior e um avanço de 174% ante o mesmo período de 2018, quando registrou R$ 49,1 milhões.
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No acumulado do ano de 2019 até setembro, o lucro líquido do Banco Pan chegou a R$ 348,4 milhões, um crescimento de 136% em relação ao mesmo período de 2018 (R$ 147,9 milhões). De acordo com o banco, o resultado teve grande influência da melhoria da margem financeira e das provisões de crédito recorrente sob controle.
O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) anualizado foi de 23,7% no trimestre de julho a setembro do ano passado, contra o retorno de 23,9% no 2º trimestre e de 13,5% no 3º trimestre de 2018.
Também houve um avanço nas despesas administrativas de pessoal do banco. Entre julho e agosto de 2019, esses custos somaram R$ 365 milhões, um crescimento de 25% em comparação ao 2º trimestre e de 30,8% em relação ao 3º trimestre de 2018 (R$ 279 milhões).
Esse crescimento foi puxado por despesas pontuais, como o follow-on, além do quadro de colaboradores também ter aumentado, levando em conta dissídio, reajuste de salários e honorários, de acordo com o Banco Pan.