O Banco Pan (BPAN4) registrou no segundo trimestre deste ano lucro líquido de R$ 144 milhões. Em comparação com o mesmo período em 2019, esse valor representa alta de 22%, quando havia registrado R$ 117,7 milhões. Já em comparação com o primeiro trimestre deste ano, o montante representa queda de 16%, frente ao lucro de R$ 170,6 milhões.
Por sua vez, o primeiro semestre do Banco Pan apresentou crescimento de 47%, totalizando lucro líquido de R$ 314 milhões, frente ao registrado no primeiro semestre de 2019, R$ 213,8 milhões.
O patrimônio líquido encerrou o trimestre em R$ 5,1 bilhões e Índice de Basileia (indicador que mede o grau de alavancagem financeiro de uma instituição financeira) em 15,9%.
A média mensal de varejo atingiu R$ 2 bilhões, volume de 11% maior do que o trimestre anterior e 23% superior ao segundo trimestre de 2019, com a expansão do canal digital. A instituição financeira totalizou em despesas com provisões para créditos R$ 414 milhões, frente aos R$ 322 milhões no primeiro trimestre deste ano e aos R$ 341 no mesmo período no ano passado.
“De forma ampla, estamos muito satisfeitos com os resultados obtidos até aqui e realmente animados com a jornada que temos pela frente. Seguimos focados no enfrentamento da crise e bem-estar de nossos colaboradores e clientes e reafirmamos nossa visão de longo prazo baseada na nossa presença relevante nos mercados de atuação”, comunicou o Banco Pan.
Banco Pan lidera ranking de reclamações do Banco Central
O Banco Central (BC) divulgou em julho o ranking de reclamações contra bancos no segundo trimestre de 2020. O Banco Pan foi o primeiro da lista com o maior número de queixas de clientes entre abril e junho.
O ranking do Banco Central, que considera as instituições financeiras com mais de 4 milhões de clientes, aponta que o Banco Pan anotou um índice de 158,89. O indicador explica que o banco fundado por Silvio Santos recebeu 794 reclamações no segundo trimestre desse ano.
Em segundo lugar na lista está o BMG (BMGB4; BMGB11), cujo índice ficou em 99,80. Assim, o banco fundado em Minas Gerais teve 520 reclamações reguladas procedentes. Já o Banco Inter (BIDI3; BIDI4;BIDI11) ficou em terceiro lugar, com um índice de 97,92, contabilizando 557 reclamações no período.
Seguindo a lista, o Santander (SANB3; SANB4)teve 2040 queixas. Assim, o banco que tem cerca de 49.334.145 clientes ficou em 4° lugar no ranking.
Já a Caixa Econômica Federal, banco responsável pelo pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, apelidado de coronavoucher, foi a 5° instituição financeira na lista da autarquia, quando recebeu 3053 queixas. O banco estatal contabiliza 115.407.209 clientes.
Posicionamento do Banco
Em nota enviado ao SUNO Notícias, o Banco Pan declarou que “trabalha consistentemente em medidas para melhorar e modernizar produtos, processos e a qualidade do atendimento ao consumidor. Nesse sentido, para evidenciar ainda mais o cliente como centro do negócio, criou uma nova área dentro de sua estrutura dedicada a acompanhá-lo durante toda sua jornada na instituição, reforçando a governança da qualidade do atendimento. A digitalização dos negócios, o investimento em ciência de dados e a consolidação do modelo ágil de trabalho também têm contribuído para melhorar a experiência do consumidor. O PAN reforça sua posição de respeito aos clientes e está à disposição em todos os seus canais de atendimento”.