Banco Mundial emprestará US$ 500 milhões à Argentina

O governo da Argentina firmou um contrato de empréstimo com o Banco Mundial (BM) no valor de US$ 500 milhões, aproximadamente R$ 2 bilhões. O BM já havia aprovado, em julho, o empréstimo para o país sul-americano. Entretanto, o contrato só será assinado nos próximos dias.

A ideia central do governo, com o empréstimo, é de bancar políticas de desenvolvimento de inclusão social na Argentina. A informação foi divulgada nesta terça pelo governo de Mauricio Macri.

A Argentina tem como objetivo fortalecer os pilares para o avanço econômico encabeçado pelo setor privado. Além disso, o governo também quer desenvolver a igualdade fiscal.

Em contrapartida, o Banco Mundial busca ajudar tomando providências que aumentem a concorrência e baixem as barreiras comerciais. Dessa forma, o mercado financeiro pode girar e, com isso, o investimento em energia renovável (outro objetivo do BM) pode acompanhar o crescimento da economia.

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O empréstimo no valor de US$ 500 milhões conta com juros variáveis e pode ter reembolso em 32 anos. O Banco Mundial busca diminuir os efeitos da inflação sobre famílias que têm menos poder aquisitivo.

O governo argentino aprovou o empréstimo dois dias após a derrota de Macri, atual presidente, nas eleições primárias.

Efeitos das eleições primárias da Argentina

O presidente da Argentina, Mauricio Macri, perdeu as eleições primárias para a chapa de Cristina Kirchner no último domingo (11). A derrota foi para Alberto Fernández, candidato de centro-esquerda, que se tornou o favorito para as eleições que ocorrerão em outubro.

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A Bolsa de Valores da Argentina sofreu uma queda brusca em seu mercado caindo 34,14%, aos 29.195,39 pontos na última segunda-feira (12). O peso argentino chegou ter uma baixa de 30,4% em comparação ao dólar.

No Brasil, o dólar atingiu mais de R$ 4,00 e o Ibovespa chegou a cair 2% na segunda-feira. As eleições prévias que ocorreram na Argentina motivaram os resultados negativos do mercado nacional.

Juliano Passaro

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