O conselho executivo do Banco Mundial aprovou na última sexta (5), de forma unânime, o nome de David Malpass para sua presidência. Ele havia sido indicado ao cargo pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
A aprovação de David Malpass, então subsecretário de Assuntos Internacionais do Tesouro dos Estados Unidos, mantém uma tradição. Há 73 anos são norte-americanos que presidem o Banco Mundial. O último presidente, Jim Yong Kim, no entanto, nasceu na Coreia do Sul, mas se naturalizou americano.
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Assessor da campanha eleitoral de Trump em 2016, Malpass foi o único candidato ao posto, ao contrário de Jim, que em 2012 teve concorrência de um nigeriano e um colombiano. Membros do conselho do banco disseram que não havia concorrência à altura neste ano para o cargo, e o americano foi conduzido ao cargo sem grandes questões.
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Malpass afirmou, em entrevista à agência Reuters, que vai manter o compromisso do Banco Mundial em reduzir a pobreza em países mais vulneráveis, lutar contra as mudanças climáticas e trabalhar para alcançar um aumento de capital de US$ 13 bilhões, meta declarada em 2018. Em e-mail a funcionários da instituição, ele disse querer “promover um crescimento amplo para todos tomadores de empréstimo e uma economia global mais forte e estável para todos”.
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Enquanto trabalhava no Tesouro em 2017, ele fazia críticas aos empréstimos do banco à China. Segundo ele, o país asiático tinha uma economia forte demais para receber esse tipo de operação. Além dos comentários, a função de Malpass nas negociações envolvendo a disputa comercial entre Estados Unidos e China chegaram a gerar apreensão. Havia preocupação de que ele poderia tentar usar a instituição contra os chineses.
Na próxima terça (9), o novo presidente já tem compromissos importantes na agenda. Ele participará de reuniões de primavera do Banco Mundial e do Fundo Monetário Internacional (FMI).
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