O Banco Modal (MODL11) anunciou nesta quarta-feira (6) a aquisição de 100% do capital da LiveOn Meios de Pagamentos. A empresa é referência no mercado de Banking as a Service (BaaS) no Brasil. A informação foi divulgada via fato relevante, mas o valor da operação não foi anunciado.
No documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o Banco Modal afirma que a LiveOn conta com mas de 6 anos de existência e 68 parceiros em carteira. A aquisição da companhia pelo banco, diz a nota, possibilita que empresas ofereçam aos seus clientes uma experiência de um banco digital com sua própria marca e direcionada ao seu público alvo.
“Com uma estrutura bancária robusta como a do Modal, nos tornamos ainda mais competitivos. Agora, a LiveOn deixa de ser uma infratech para oferecer também curadoria em produtos, serviços, conteúdo e inteligência de mercado, evoluindo o conceito de BaaS”, afirma Lucas Montanini, CEO da LiveOn.
Segundo Cristiano Ayres, CEO do Modal, os serviços financeiros, no conceito de XaaS -Everything as a Service estarão de forma mais democrática e nichada. “Isso é um reflexo natural dos benefícios do open finance. A LiveOn nos permite acelerar muito a entrega desse futuro”.
A efetivação do negócio ainda está sujeita ao cumprimento das condições precedentes do mercado e o aval do Banco Central (BC).
A ação do Banco Modal (MODL11) encerrou o pregão dessa quarta-feira em queda de 4,13%, valendo R$ 15,10, antes do anúncio da compra da LiveOn.
Veja também:
Banco Modal teve alta de 137,4% no lucro líquido ajustado
Durante o segundo trimestre desse ano, o Banco Modal apurou um lucro líquido ajustado de R$ 45,9 milhões, o que representa um salto de 137,4% em comparação com o ganho de R$ 19,319 milhões anotado entre abril e junho do ano passado.
Ainda no segundo trimestre, a receita líquida do banco cresceu 87,9% na comparação ano a ano, para R$ 187,014 milhões. O ROAE anualizado ficou em 14,2% ao final junho, crescendo 1,2 ponto percentual na mesma base comparativa.
Já o índice de Basiléia do Banco Modal passou de 12,1% ao final do segundo trimestre de 2020, para 37% no segundo trimestre desse ano.
Com informações do Estadão Conteúdo
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