A Inter & Co, única controladora do Banco Inter (INBR31), reportou nesta segunda-feira (15) que no segundo trimestre de 2022 (2T22), teve lucro líquido de R$ 15,5 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 30 milhões no mesmo período de 2021.
A receita bruta totalizou R$ 1,5 bilhão, alta de 129% sobre o 2T21. A receita líquida de serviços do Banco Inter foi de R$ 316 milhões, ganho de 91,3% sobre igual período de 2021.
As receitas líquidas, por sua vez, subiram 88%, para R$ 877 milhões. Ao todo, R$ 316 milhões vinham dos serviços, volume 91% maior que o do mesmo período de 2021.
“A qualidade de nossas receitas continua melhorando significativamente, sendo altamente diversificada entre os produtos e com um crescimento mais forte nas receitas de serviços”, disse João Vitor Menin, CEO da holding, em nota inclusa no balanço do Banco Inter.
O retorno sobre patrimônio líquido (ROE) do Banco Inter alcançou 0,8%, alta de 2,8 ponto percentual na base anual. O patrimônio líquido somou R$ 7,1 bilhões, equivalente a uma queda de 18,4% em relação ao final de dezembro de 2021.
A margem financeira líquida do Banco Inter foi de 7% no 2T22, uma elevação de 0,1 ponto percentual ante o 2T21. O custo de captação, por sua vez, atingiu 7,6% do CDI, ante 2,1% no mesmo intervalo de 2021, de acordo com o banco digital.
O resultado antes da tributação ficou em R$ 11,871 milhões, ante perda de R$ 117,652 milhões registrada um ano antes.
Já a carteira de crédito bruta totalizou R$ 19,5 bilhões entre abril e junho, ganho de 56% na comparação com igual etapa de 2021.
Os ativos totais tiveram crescimento de 11,7% no primeiro semestre de 2022, alcançando o montante total de R$ 40,9 bilhões.
Ao todo, as fontes de financiamento do neobanco somavam R$ 25,9 bilhões no final de junho, sendo a maior parte (38%) em depósitos à vista. “Dado o atual cenário de juros, os consumidores estão naturalmente alocando o excesso de liquidez em depósitos mais rentáveis”, afirma a instituição.
Em junho, o Inter tinha 20,7 milhões de clientes, 73% a mais que em junho de 2021, sendo 10,7 milhões deles ativos.
No 2T22, o custo de aquisição do cliente (CAC) atingiu R$ 32 por cliente, 16,1% maior que a do mesmo período de 2021.
Já o volume transacionado cartão do Banco Inter (TPV) foi de R$ 16 bilhões no segundo trimestre de 2022, avanço de 70% sobre o 2T21.
As despesas administrativas e de pessoal no total do primeiro semestre de 2022 chegaram a R$ 1,161 bilhão, elevação de R$ 724,7 milhões sobre igual momento de 2021. O Banco Inter diz que a alta é decorrente do volume crescente de operações, ampliação dos serviços e produtos oferecidos, além do “aumento exponencial da base de clientes e colaboradores”.
(Com informações do Estadão Conteúdo)
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