O Banco Inter (BIDI4) anunciou na manhã desta terça-feira (23) que atingiu a marca de dez milhões de clientes. Com isso, o banco digital conseguiu dobrar o número de correntistas em um intervalo de cerca de um ano.
“A plataforma digital teve cerca de 30 mil novas contas abertas por dia útil em 2021. Em março de 2020, a base de clientes era de cinco milhões. O crescimento é de 100% em doze meses”, diz o comunicado do Inter ao mercado.
Para fins de comparação, o Nubank, principal concorrente do Inter, divulgou recentemente que chegou, em março, ao número de 35 milhões de clientes. O crescimento deste, porém, está mais devagar – a base de usuários avançou cerca de 50% em doze meses.
Em fala, o diretor-executivo (CEO) do Inter, João Vitor Menin, falou sobre o período desafiador e sobre as novas demandas. ” Temos um time que trabalha todos os dias para criar soluções que simplifiquem o dia a dia das pessoas, reunindo dezenas de produtos e serviços em um único aplicativo”, disse.
Inter vê marketplace ajudando na conquista de novos usuários
Em entrevista ao Valor Econômico sobre o feito, o CEO do Inter afirmou que a intenção para 2021 é, mais uma vez, dobrar o número de usuários, chegando a 20 milhões, divididos em 16 milhões de correntistas e 4 milhões de usuários do marketplace do aplicativo, até o final do ano.
O Inter vem avançando, recentemente, sobre o comércio digital, lançando serviços em seu aplicativo como o de venda de produtos e de cashback.
O crescimento mostrado até então, segundo ele, é resultado de um “ciclo virtuoso”, que gerou valor ao Inter e também para as pessoas que utilizam a plataforma.
Apesar do avanço da base de clientes, o Inter teve um custo por isso: em 2020, o lucro líquido do banco recuou 93%, para R$ 5,6 milhões. A queda foi causada, principalmente, pelo aumento das despesas, com a instituição priorizando o crescimento ao invés de retornos.
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