Banco do Brasil (BBAS3): venda anual de consórcios cresce 40% em sete meses
Entre janeiro e julho deste ano, o Banco do Brasil (BBAS3) vendeu mais de 300 mil cotas de consórcios, movimentando ao todo R$ 22,65 bilhões. O volume é 40% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, de acordo com o banco público.
Na última sexta-feira (21), a BB Consórcios, subsidiária do BB que atua no segmento, vendeu R$ 1,6 bilhão em cotas, recorde diário, com R$ 150 milhões vendidos através de canais alternativos, como o aplicativo do banco. Neste ano, estes canais cresceram 18%, e chegaram a R$ 4 bilhões. A BB Consórcios tem mais de 1 milhão de clientes e administra uma carteira de mais de R$ 110 bilhões.
“A combinação de estratégias inovadoras – como as contratações pelo App do Banco, por exemplo -, a hiperpersonalização do atendimento ao cliente, de acordo com suas necessidades, e comprometimento com a excelência na consultoria que nossa rede de atendimento presta têm sido os nossos pilares estratégicos para a realização de negócios sustentáveis com crescimentos robustos”, diz em nota o diretor comercial da empresa, Pablo Favoretto.
De acordo com dados do Banco Central, a BB Consórcios é líder de mercado no ranking de cotas de consórcio administradas por grandes instituições financeiras, com 13,8% de participação.
Nos últimos anos, a administradora diversificou os produtos, lançando, por exemplo, consórcios para a aquisição de bens voltados à eficiência no uso de recursos naturais e energia limpa, ou para o público adepto de jogos eletrônicos que busca montar computadores adequados para a prática.
Banco do Brasil deve ser ‘joia’ dos resultados com lucro de R$ 8,7 bilhões, diz XP
O Banco do Brasil, juntamente com o Itaú (ITUB4), deve apresentar um bom resultado no segundo trimestre de 2023, segundo analistas da XP. O banco divulga seus números referentes ao período em questão no dia 9 de agosto, conforme a área de Relação com Investidores (RI).
Segundo a XP, apesar das “duras bases de comparação”, o resultado do Banco do Brasil deve manter a “recente trajetória positiva de crescimento da carteira de crédito e incremento marginal da inadimplência”.
A projeção da casa é de um lucro líquido recorrente de R$ 8,655 bilhões no resultado do Banco do Brasil, com Retorno sobre Patrimônio (ROE) de 22%.
“Esperamos mais um trimestre de crescimento robusto da carteira de crédito do Banco do Brasil, provavelmente em linha com o limite inferior do guidance (8% – 12%), novamente impulsionado principalmente pelo crédito rural“, diz a casa.
“Esperamos que seu NII salte 25% quando comparado ao ano passado e virtualmente estável T/T, principalmente em receitas de tesouraria mais brandas. Com relação ao índice de inadimplência, prevemos um leve aumento, que ainda é o menor entre seus pares e reflete o perfil defensivo de sua carteira”, segue.
Na contramão do Banco do Brasil e Itaú, Santander (SANB11) e Bradesco (BBDC4) devem ter tempos difíceis
Levando em consideração os indicadores atuais e os números dos trimestres anteriores, a XP projeta que o 2T23 deve ser negativo para o Bradesco (BBDC4) e o Santander (SANB11).
“Prevemos mais um trimestre difícil para Santander e Bradesco. Ambos ainda afetados por maiores provisões e menor margem de lucro com o mercado”, diz a XP.
Afora os bancos incumbentes, a XP destaca que para as empresas do mercado de capitais, ainda que os analistas tenham visto a atividade de junho melhorando de forma inesperada, a expectativa é de poucas transações de renda variável (ECM), volumes de negociação (ADTV) mais fracos e uma recuperação dos negócios de emissões de dívidas (DCM) devido aos eventos adversos de crédito ocorridos no trimestre anterior.
“Em suma, acreditamos que os resultados do segundo trimestre estarão bastante em linha com nossas preferências do setor, sendo Itaú e Banco do Brasil os destaques positivos da temporada”, completa a XP.
Com informações de Estadão Conteúdo