O Banco do Brasil (BBSA3) registrou lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no quarto trimestre de 2019. Esse valor é equivalente ao aumento de 49,7%, em comparação de mesmo período no ano de 2018. Em relação ao trimestre anterior, alta de 33,8%, quando havia registrado lucro de R$ 4,2 bilhões.
Por sua vez, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil ficou em R$ 4,6 bilhões, em comparação com o quarto trimestre de 2018, esse valor é correspondente a uma alta de 20,3%. No ano de 2019, o lucro total foi de R$ 17,8 bilhões, avanço de 32,1%.
A margem financeira avançou para R$ 14 bilhões, crescimento de 11,6% na comparação anual. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 2,9 bilhões.
As receitas com prestação de serviços cresceram 6,4%, “resultado da estratégia centrada no relacionamento e na melhoria constante da experiência do cliente”. As despesas administrativas aumentaram 11,7%.
O índice de inadimplência, INAD+90d, demonstrou redução frente a setembro e alcançou 3,27% em dezembro de 2019.
Banco do Brasil bate recorde de desembolso em crédito de veículos
O Banco do Brasil bateu recorde em crédito de veículos no fim de 2019. Isso porque houve uma recuperação do setor automobilístico. O volume de desembolso do banco nessa linha teve um aumento de 46% entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2018.
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Os bancos ainda estão com um pé atrás em relação ao crédito a veículos neste ano de 2020, mesmo com prévias positivas para o setor automobilístico. Algumas instituições financeiras estão prevendo que ainda haverá espaço para alavancagem no consumo das famílias neste setor.
Entretanto, os bancos concordam que o risco de descontrole da inadimplência, que já ocasionou prejuízos bilionários na crise dos financiamentos sem entrada, não é mais uma pauta e está descartado.
Levando em conta todo ano de 2019, o crescimento do Banco do Brasil nessa linha foi de 38,1%. Mesmo assim, a carteira de crédito a veículos ainda fechou em declínio o ano, com uma baixa de mais de R$ 1 bilhão no ano passado ante 2018, para R$ 9,2 bilhões.