O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,543 bilhões no trimestre entre julho e setembro deste ano. O resultado foi 33,5% maior do que o do mesmo período do ano passado. Em comparação ao segundo trimestre deste ano, o avanço foi de 2,5%. O lucro líquido contábil chegou a R$ 4,253 bilhões, uma alta de 34% ante o mesmo período de 2018.
A margem financeira bruta do Banco do Brasil aumentou 4,9% na comparação ano a ano, para R$ 13,260 bilhões. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) chegaram a R$ 3,316 bilhões, um crescimento de 2,8% no ano e uma baixa de 6,9% no trimestre.
As rendas de tarifa cresceram 8,7% no terceiro trimestre, para R$ 7,466 bilhões. As despesas administrativas chegaram a R$ 7,710 bilhões, um crescimento de 1,5%.
O saldo de carteira de crédito do Banco do Brasil encerrou o trimestre finalizado em setembro a R$ 686,7 bilhões, uma baixa de 0,7% na comparação com o mesmo período de 2018.
O índice de inadimplência do BB chegou a 3,47%, uma alta em relação aos 3,25% do segundo trimestre e dos 2,81% do mesmo período do ano passado. O índice foi influenciado pelo efeito da recuperação judicial do Grupo Odebrecht.
O Banco do Brasil gerou retorno sobre o patrimônio líquido de 18% no trimestre encerrado em setembro. No segundo trimestre foram registrados 17,6% e no terceiro trimestre do ano passado foram 13,6%.
Banco do Brasil e tecnologia
Em meados de outubro, o BB anunciou que conseguiu renegociar R$ 4 milhões em dívidas via WhatsApp. A funcionalidade é uma novidade do banco e está no ar há menos de um mês.
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A tendência é que a inteligência artificial do Banco do Brasil evolua ainda mais, em pouco tempo. No atual modelo, ainda é necessária a interação humana. Entretanto, mais adiante, o BB pretende colocar um robô negociador para fazer acordos via WhatsApp.