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Banco do Brasil irá distribuir de 30% a 40% do lucro em dividendos ou JCP

O Banco do Brasil (BBAS3), pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro, deverá reavaliar as medidas de redimensionamento.

O Banco do Brasil (BBAS3), pressionado pelo presidente Jair Bolsonaro, deverá reavaliar as medidas de redimensionamento.

O Banco do Brasil (BBAS3) comunicou que seu conselho de administração aprovou a distribuição de 30% a 40% do lucro líquido da instituição em dividendos ou juros sobre capital próprio (JCP). A informação foi divulgada nesta quinta-feira (13).

O Conselho Diretor ainda precisa estabelecer o valor a ser pago pelo Banco do Brasil aos seus acionistas. Para isso, o banco irá considerar, além de seus resultados, as mudanças no cenário econômico e as constantes na política.

O BB salienta que “quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout fixado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente”.

Resultados do Banco do Brasil

O Banco do Brasil apresentou lucro líquido de R$ 5,6 bilhões no quarto trimestre de 2019. Esse valor é equivalente ao aumento de 49,7%, em comparação de mesmo período no ano de 2018. Em relação ao trimestre anterior, alta de 33,8%, quando havia registrado lucro de R$ 4,2 bilhões.

Por sua vez, o lucro líquido ajustado do Banco do Brasil ficou em R$ 4,6 bilhões, em comparação com o quarto trimestre de 2018, esse valor é correspondente a uma alta de 20,3%. No ano de 2019, o lucro total foi de R$ 17,8 bilhões, avanço de 32,1%.

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A margem financeira avançou para R$ 14 bilhões, crescimento de 11,6% na comparação anual. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 2,9 bilhões.

As receitas com prestação de serviços cresceram 6,4%, “resultado da estratégia centrada no relacionamento e na melhoria constante da experiência do cliente”. As despesas administrativas aumentaram 11,7%.

O índice de inadimplência, INAD+90d, demonstrou redução frente a setembro e alcançou 3,27% em dezembro de 2019.

O Banco do Brasil bateu recorde em crédito de veículos no fim de 2019. Isso porque houve uma recuperação do setor automobilístico. O volume de desembolso do banco nessa linha teve um aumento de 46% entre os meses de novembro e dezembro do ano passado, em relação ao mesmo período de 2018.

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