O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta terça-feira (20) que o plano de desligamento incentivado anunciado em no mês de julho teve adesão de 2.367 colaboradores.
“Foram finalizadas as etapas de manifestação de interesse e de validação dos desligamentos no âmbito do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) com a validação de desligamento de 2.367 funcionários”, informou o Banco do Brasil em nota.
Reestruturação do Banco do Brasil
De acordo com o banco, o programa visa promover um equilíbrio e adequação no quadro de funcionários, além de “regularizar vagas e excessos em dependências e praças, otimizando a distribuição da força de trabalho nas unidades do BB”.
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O banco estima um impacto de R$ 260 milhões na operação de demissões voluntárias, sendo despesas como:
- uma indenização vinculada ao tempo de trabalho no BB, de até 9,8 salários;
- planos de saúde de até um ano após o desligamento aos colaboradores e dependentes;
- o não ressarcimento dos parte dos funcionários acerca de treinamentos, graduações, idiomas e certificações pagas pelo banco, desde que estejam regularmente matriculados;
De acordo com a estatal, a intenção é melhorar a eficiência no atendimento e acabar com excesso de pessoal em determinadas localidades, mantendo o mesmo nível de atendimento e serviço. Segundo o BB, a economia anual será de R$ 490 milhões a partir de 2020.
Ano ano passado, o banco já havia reduzido em 2.195 o número de colaboradores através desse tipo de operação. No final do primeiro trimestre, o quadro da estatal era de cerca de 100.706 trabalhadores ante 101.108 no final de 2018, segundo dados do Ministério da Economia. Em 2012, chegou a 118.450.
Na última segunda-feira (19), as ações ordinárias do Banco do Brasil finalizaram o pregão do dia com um queda de -1,97%, sendo negociadas a R$ 44,83 na Bolsa de Valores de São Paulo.