O Banco do Brasil (BBSA3) registrou lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no segundo trimestre deste ano. Esse valor, em comparação com o mesmo período em 2019, representa queda de 23,7%, quando havia registrado R$ 4,2 bilhões.
Já o lucro líquido no primeiro semestre de 2020 totalizou R$ 6,4 bilhões, baixa de 21,9%, quando comparado com o primeiro semestre do Banco do Brasil no ano passado, que havia somado R$ 8,2 bilhões.
“O resultado foi influenciado, principalmente, pela resiliência da margem financeira bruta, pressão nas receitas com prestação de serviços, diminuição das despesas com risco legas e aumento da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD)“, informou o BB
As despesas totais com provisões para créditos de liquidação duvidosa atingiram R$ 5,9 bilhões no segundo trimestre, com alta de 42,4% na comparação anual e de 51,8% no semestre.
O Retorno sobre o Patrimônio Líquido (RSPL) alcançou 11,9% no segundo trimestre. O índice de Basileia foi de 18,7%, e o índice de capital nível I de 14,7%, sendo 10,56% de capital principal.
Com o cenário da pandemia do novo coronavírus (covid-19), o banco informou que a carteira de crédito em comparação com o primeiro trimestre deste ano, teve redução de R$ 3,6 bilhões, o que pode “ser explicada pela queda da carteira de cartão de crédito para pessoas físicas, fruto do menor consumo com esse meio de pagamento”.
Novo presidente do Banco do Brasil deve acelerar venda de ativos
O novo presidente do Banco do Brasil,André Brandão, deve acelerar a venda de ativos do banco estatal, segundo informou a “Agência Estado” na última segunda-feira (3).
Segundo a publicação, a privatização de partes da instituição financeira é uma das prioridades da atual equipe econômica liderada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.
A avaliação é que a gestão de Rubem Novaes, ex-presidente do banco, iniciou a venda de ativos e de alguns projetos de modernização do BB, como a parceria com o UBS em banco de investimento e a abertura de capital do BV (ex-Banco Votorantim).
A velocidade, porém, desagradou a equipe de Guedes, que esperava uma maio rapidez na venda de ativos. O ex-executivo do HSBC pode também melhorar o contato com o Bradesco, que tem uma série de sociedades com o Banco do Brasil, já que participou ativamente da vendo do HSBC para o banco brasileiro.