Ações do Banco do Brasil (BBAS3) sofreram com ‘temor injustificável’ e estão atrativas, diz BBA
Em novo parecer sobre os papéis do Banco do Brasil (BBAS3), os especialistas do Itaú BBA reafirmaram seu otimismo com os papéis.
A recomendação de compra foi mantida, com preço-alvo de R$ 56 para as ações do Banco do Brasil, ao passo que os ativos são negociados na casa dos R$ 49.
Para o banco, os temores sobre os efeitos da Selic são menores do que os rumores apontam, com impacto pouco substancial no resultado de intermediação financeira (NII).
“Estamos elevando nossas estimativas para o Banco do Brasil, agora projetando crescimento de dois dígitos percentuais no lucro e crescimento do ROE para cerca de 20% em 2023 e 2024″, diz a casa.
Segundo os analistas do BBA, os papéis BBAS3 são negociados a um patamar atrativo, abaixo do book value, especialmente por causa desse temor sobre os efeitos da redução da Selic – já aguardados pelo mercado.
“Trimestre após trimestre, esse medo está sendo provado errado. Nosso novo valor justo YE23 de R$ 56/ação exige 0,9x de preço sobre valor patrimonial em 2023, contra um patamar atual de 0,7x, provavelmente com espaço para uma folga ainda maior na medida em que essa tese se prova verdadeira. O nível de ROE sustentado de 20% exige um múltiplo acima de 1x, especialmente porque sua diferença ante uma rentabilidade ‘risk free’ crescerá com taxa Selic mais baixa”, explicam os analistas.
Números projetados para o Banco do Brasil
Em linhas gerais, a casa espera lucro líquido ajustado de R$ 35,3 bilhões do Banco do Brasil no acumulado deste ano de 2023.
Para os dividendos do Banco do Brasil, a estimativa é de 8,8%, mostrando um avanço ante os 7,4% registrados no acumulado de 2022.
Rali de BBAS3
A cotação das ações do Banco do Brasil mostrou alta de 14% no acumulado do último mês, somando um ganho de mais de 48% desde o início de 2023. Os papéis são negociados a R$ 49,39 próximos do fechamento de pregão desta sexta-feira (16).