Banco do Brasil (BBAS3) tem queda de 30,1% no lucro de 2020

O Banco do Brasil (BBAS3) informou nesta quinta-feira (5) que teve um lucro líquido de R$ 12,7 bilhões em 2020. O resultado equivale a uma queda de 30,1% sobre o registrado no ano anterior.

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O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil, que exclui itens extraordinários, somou R$ 11,89 bilhões no ano passado, valor 30% menor ante o mesmo período de 2019.

Já a receita de prestação de serviços encerrou o trimestre em R$ 7,3 bilhões, o que representa uma queda de 1,6% contra os R$ 7,5 bilhões de um ano antes. Em 2020, a receita diminuiu 1,7%, para R$ 28,7 bilhões.

 

Seu Retorno sobre Patrimônio Líquido (RSPL) recuou para 12% em 2020, ante 17,13% do ano anterior. O resultado foi impactado por gastos “prudenciais” para perdas associadas ao risco de crédito, informou o banco.

No quarto trimestre houve redução de 6,3% da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ampliada, em relação ao trimestre anterior. Enquanto no ano, avançou 47,6%, impactada pelas provisões, que somaram R$ 8,1 bilhões.

A instituição pontuou ainda que o índice de inadimplência de 90 dias do trimestre caiu em relação ao terceiro trimestre, a 9%.

Além disso, a carteira de crédito, no conceito ampliado, ficou em R$ 681,8 milhões em dezembro de 2020, alta de 9,7% em relação ao mesmo mês de 2019, com destaque para empréstimos e direitos creditórios descontados e para financiamentos rurais que cresceram 21,4% e 6,8%, respectivamente.

Além disso, confira o fato relevante divulgado pela empresa nesta quinta-feira:

Banco do Brasil aprova distribuição de 35,29% do lucro de 2020

O Banco do Brasil anunciou em janeiro deste ano, através de fato relevante, que seu conselho de administração aprovou a distribuição de 35,29% do lucro líquido de 2020.

O conselho aprovou também a revisão de sua política e estabeleceu o payout de 40% para 2021 via dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

Ainda segundo o comunicado, quando a distribuição for via JCP, o total distribuído será calculado com base no valor bruto, sobre o qual poderá incidir tributos, de acordo com a legislação vigente.

Na nota, o Banco do Brasil afirma que o valor definido na distribuição de dividendos e JCP levou em consideração os resultados do banco, suas condições financeiras, a geração de caixa, a tolerância a riscos e projeções para o ano.

Última cotação

A ação do Banco do Brasil fechou o pregão desta quinta-feira em alta de 0,38%, a R$ 33,94.

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Rafaela La Regina

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