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Banco do Brasil (BBAS3): Safra projeta pressão no 4T24

Edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Edifício sede do Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O Banco do Brasil (BBAS3) reporta seus resultados do quarto trimestre de 2024 no próximo dia 19 de fevereiro, e de acordo com o Safra, os números devem apresentar alguns desafios.

Segundo o relatório, o balanço do Banco do Brasil deve ter pressões derivadas da deterioração na qualidade dos ativos no segmento de agronegócio, sobretudo por conta de um aumento na inadimplência rural.

A casa projeta uma taxa de inadimplência de 2,2% no segmento rural do BB, uma alta de 25 pontos-base no trimestre. Para lidar com a pressão, o Safra estima que o banco deve provisionar cerca de R$ 10 bilhões, reforçando sua capacidade de enfrentar riscos relacionados ao agronegócio.

Apesar do aumento nas provisões, o Safra prevê um crescimento de 5% no lucro antes de impostos (EBT) para o trimestre, impulsionado principalmente por maiores receitas com tarifas e serviços.

Entretanto, uma maior alíquota de imposto deve neutralizar esse crescimento, resultando em lucro líquido estável de R$ 9,524 bilhões no período.

O relatório também aponta para um NII (margem financeira líquida) estável no 4T24 do Banco do Brasil, com potencial de crescimento no futuro, especialmente em comparação aos bancos privados.

Já para 2025, o Safra vê o BBAS3 como um dos principais beneficiários de um cenário de recuperação econômica e elevação na taxa Selic, que deve melhorar os resultados do Tesouro.

A casa estima lucro líquido do BB entre R$ 38 bilhões e R$ 41 bilhões em 2025, com destaque para uma possível redução na inadimplência rural no final do ano.

Os analistas do Safra têm recomendação neutra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 30 para as ações BBAS3.

Por volta das 15h15 desta terça-feira (21), o Banco do Brasil apresentava alta de 1,06% no Ibovespa, com as ações cotadas a R$ 25,70. Neste ano, os papéis avançam pouco mais de 6%.

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