Banco do Brasil (BBAS3) registra alta de 31,9% no lucro líquido do 1T21

O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira (5) seus resultados do primeiro trimestre de 2021.

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O lucro líquido do Banco do Brasil entre janeiro e março deste ano foi de R$ 4,226 bilhões, em alta de 31,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando tinha sido de R$ 3,205 bilhões.

No último trimestre de 2020 o lucro líquido do BB foi de R$ 3,199 bilhões.

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“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, salientou o presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro, na mensagem incluída no balanço trimestral.

A receita de prestação de serviços, por sua vez, encerrou o trimestre em R$ 6,878 bilhões, queda de R$ 6,9% em relação ao mesmo período do ano passado, quando tinha sido de R$ 7,067 bilhões.

No quarto trimestre de 2020 a receita de prestação de serviços foi de R$ 7,389 bilhões.

A margem financeira bruta (MFB) totalizou R$ 14,6 bilhões no primeiro trimestre de 2021, um crescimento de 4% na comparação anual e de 2,8% na comparação com o último trimestre de 2020.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) ficou em R$ 2,536 bilhões. Uma redução de R$ 54,2 bilhões em relação ao mesmo período de 2020 e de R$ 50,8 bilhões em relação ao quarto trimestre de 2020.

Segundo o Banco do Brasil, “Ao longo de 2020, o BB realizou antecipações prudenciais de provisões de crédito que totalizaram R$ 8,1 bilhões. Os volumes construídos em 2020 demonstram-se suficientes para a cobertura do aumento do risco de crédito da carteira até o momento”.

A Carteira de Crédito Ampliada, totalizou R$ 758,3 bilhões no primeiro trimestre do ano, com um crescimento de 2,2% na comparação o trimestre anterior, com destaque para as operações com o varejo e o agronegócio. Na comparação com o mesmo período de 2020, a alta foi de 4,5%.

O índice de inadimplência em 90 dias mostrou leve crescimento frente a dezembro e alcançou 1,95%. A inadimplência de mais de 15 dias foi de 2,84% enquanto a de mais de 90 dias foi de 0,86%.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%, no primeiro trimestre deste ano, 3,4 pontos porcentuais maior do que no trimestre anterior e 3,7 pontos acima da rentabilidade registrada em igual período de 2020.

Um resultado menor do que os de bancos privados, pois o Itaú (ITUB3) teve um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 18,5% no período, enquanto Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) registraram 18,7% e 20,9%, respectivamente.

Última cotação do Banco do Brasil

A ação do Banco do Brasil fechou o pregão desta quinta-feira em queda de 0,17%, a R$ 29,21.

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Carlo Cauti

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