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Banco do Brasil (BBAS3): diretor de agronegócios e agricultura familiar renuncia ao cargo

Banco do Brasil (BBAS3)

Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Giovanni Nobile - Assessoria de Imprensa BB

Em comunicado ao mercado na quarta-feira (24), o Banco do Brasil (BBAS3) informou que Jayme Pinto Junior renunciou ao cargo de diretor de agronegócios e agricultura familiar do banco.

Ainda no texto, o Banco do Brasil afirma que Everton Luís Kapfenberger, funcionário de carreira da instituição há 24 anos, foi indicado para ocupar o cargo em questão. Atualmente, Kapfenberger conduz os negócios de Varejo BB no interior de São Paulo (desde outubro de 2021).

“O processo de elegibilidade encontra-se em trâmite nas instâncias competentes de governança para posterior deliberação pelo conselho de administração“, disse o Banco do Brasil.

Banco do Brasil (BBAS3) deve seguir como empresa do setor com as ações mais atrativas em 2024, dizem analistas

Após um ano de 2023 marcado por mudanças regulatórias e por alguns players do setor de bancos sofrendo com inadimplência elevada, a expectativa do mercado é de que o início de 2024 mantenha um cenário razoavelmente semelhante, com Banco do Brasil e Itaú (ITUB4) tendo predileção em relação ao Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11).

O Banco do Brasil, especificamente, teve um ano glorioso em 2023, com um rali expressivo de mais de 40% após ter iniciado o período com ruídos e com um valuation que era considerado extremamente atrativo, dada a saúde financeira da companhia, o prêmio em relação aos pares privados e o teor da carteira de crédito.

José Eduardo Daronco, analista CNPI da Suno Research, destaca que as ações do banco já não estão mais tão baratas – contudo ainda são as que reservam o maior otimismo por parte da casa.

“A nossa visão é de que BBAS3 vai se sair bem, mas não tanto quando em 2023, porque uma parte do preço já foi corrigida”, observa o especialista.

A opinião vai ao encontro do consenso do sell side, dado que de 14 analistas que cobrem a companhia, 11 recomendam compra para os papéis, ante duas recomendações neutra e somente uma de venda.

O preço-alvo médio é de R$ 66, ao passo que os papéis negociam a cerca de R$ 56 em bolsa.

Daronco acrescenta que esse cenário não tem somente a ver com a carteira de crédito mais segura do BB – com exposição ao setor do agronegócio e servidores públicos – mas também do preço.

“O banco tem um deságio em relação aos pares privados, por conta de ser uma empresa controlada pelo governo. Mas quando analisamos, vemos um ROE perto do Itáu (ITUB4). Olhando para os múltiplos, tem uma diferença grande em relação à média histórica. O Banco do Brasil nunca foi um banco tão rentável quanto hoje”, explica.

BofA espera que Banco do Brasil mostre crescimento robusto de receita líquida de juros

Analistas do Bank of America (BofA) destacam que a estimativa é de que o resultado do Banco do Brasil que referente ao 4T23 já mostre um crescimento robusto da receita líquida de juros (NII, na sigla em ingês) e dos empréstimos, mas aumento do custo do risco.

“Projetamos lucro líquido de R$ 9,2 bilhões com ROE de 21,2%. totalizando um lucro de R$ 35 bilhões em 2023, no ponto médio do guidance (R$ 33-37 bilhões). A carteira de crédito deve crescer 10% na base anual”, diz a casa.

Os analistas também reiteraram que consideram o valuation do Banco do Brasil atraente e recomendam compra dos papéis.

Desempenho das ações de Banco do Brasil

Cotação BBAS3

Gráfico gerado em: 25/01/2024
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