O Banco do Brasil (BBAS3), informou nesta terça-feira (23) que aumentará os recursos do pré-custeio na safra 2021/22 para um recorde de R$ 16 bilhões.
Além disso, o BB espera elevar sua carteira para o setor em aproximadamente 10%, para um total de R$ 210 bilhões. O Banco do Brasil é o maior financiador do agronegócio brasileiro.
De acordo com o o presidente do banco, André Brandão: “Somos grandes nesse negócio e queremos crescer ainda mais”.
Brandão ainda afirmou que o BB está comprometido em crescer em “níveis substanciais” sua participação no setor. Em 2o2o, o banco anunciou R$ 15 bilhões para o pré-custeio da safra 2020/21.
Ao passo que os recursos do pré-custeio serão liberados para produtores de:
- soja,
- milho,
- algodão,
- arroz,
- cana,
- café
A taxa para produtores médios é de 5% ao ano, enquanto grandes terão juros de 6% ao ano.
Banco do Brasil nega mudanças no corpo diretivo
O Banco do Brasil informou que, até o momento, não recebeu nenhuma indicação para mudança em seu corpo diretivo. A informação foi divulgada por meio de um fato relevante, na noite da última segunda-feira (22).
“Considerando o teor de notícias veiculadas pela mídia e a oscilação atípica de suas ações nesta data, informa que não recebeu indicação de mudança na composição de seu corpo diretivo”, disse a administração do Banco do Brasil. Ontem, as ações da instituição caíram 11,65%, para R$ 28,83, na onda do tombo das demais estatais.
O movimento vem à tona logo após a demissão do presidente da Petrobras (PETR4), Roberto Castello Branco, que fazia um bom trabalho a frente da petroleira na redução da dívida e desinvestimentos, na visão do mercado.
Mesmo assim, o presidente Jair Bolsonaro disse que “tem que governar, trocar as peças, que porventura, não estejam dando certo”. Integrantes do governo temem que a fala tenha sido direcionada a André Brandão, presidente do BB.
Última cotação
As ações do Banco do Brasil registravam uma alta de 7,52%, por volta das 16h14 desta terça-feira (23), cotadas a R$ 30,60.