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Banco do Brasil (BBAS3) precisa ter ‘lado social’ ao discutir enxugamento, diz Bolsonaro

Banco do Brasil (BBAS3) precisa ter 'lado social' ao discutir enxugamento, diz Bolsonaro

Banco do Brasil (BBAS3) precisa ter 'lado social' ao discutir enxugamento, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (30) que o Banco do Brasil (BBAS3) precisa considerar seu ‘lado social’ em nos plano de redução de agências ou do quadro de funcionários.

A declaração sobre o Banco do Brasil ocorreu após o presidente ser questionado por jornalistas se haverá mudanças no comando do banco.

Bolsonaro negou interferência, mas disse que compete a ele colocar ou retirar qualquer ministro ou presidente de banco e estatal. “Eu que ponho e eu que demito e não tenho que dar satisfação a ninguém”, afirmou.

O presidente ficou incomodado com a condução do projeto de enxugamento do BB e considerou a demissão do presidente do banco, André Brandão.

Segundo plano apresentado pelo Banco do Brasil, a estatal cortaria 5 mil funcionários em um plano de desligamento voluntário e fecharia 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências. O objetivo é readequar a rede ao perfil mais online dos clientes.

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Em 2020, o BB fechou mais de 200 agências em um caminho semelhante ao adotado pelos concorrentes privados. No ano passado, Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) fecharam cerca de mil agências, com demissão de 11 mil funcionários.

Bolsonaro, contudo, reclamou de não ter sido comunicado previamente sobre o plano e diz que ficou sabendo do enxugamento pela imprensa. Para ele, o Banco do Brasil precisa olhar o lado social.

“Você pega uma agência no interior do Brasil que tem 3 mil habitantes e só tem um Banco do Brasil lá. Muitas vezes não é lucrativo, então você tem que ter o lado social”, disse.

Banco do Brasil recua com tentativa de interferência de Bolsonaro

Após a notícia de que Bolsonaro estava decidido a trocar o comando do Banco do Brasil, a ação BBAS3 amargou 9 pregões consecutivos de queda, com o mercado precificando o movimento. O BB perdeu 17% de valor no movimento, com as ações recuando de R$ 39,50 em 12 de janeiro para R$ 32,79 em 26 de janeiro.

Desde então, os papéis do Banco do Brasil recuperaram valor e encerraram janeiro a R$ 33,86.

 

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