Banco do Brasil (BBAS3) participa de reuniões do FMI em Marrakesh

O Banco do Brasil (BBAS3) esteve presente na reunião anual do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), participando de pautas sobre negócios com bancos, investidores e órgãos multilaterais. O evento aconteceu entre os dias 12 e 15 de outubro.

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Em Marrakesh, capital do Marrocos, o Banco conseguiu fazer duas rodadas de captação focadas na agenda de sustentabilidade brasileira, que soma R$ 5,9 bilhões e agora somas R$ 30 bilhões na pasta do País.

Anterior ao evento, o Banco do Brasil (BBAS3) passou por uma agenda de negociação intensa, fechando um acordo para captação de aproximadamente R$ 8 bilhões em Nova York, seguindo a sua agenda de sustentabilidade.

Na capital do Marrocos, o BB esteve representado pelos vice-presidentes Francisco Lassalvia (Negócios de Atacado), Geovanne Tobias (Gestão Financeira e Relações com Investidores) e Felipe Prince (Controles Internos e Gestão de Riscos), além de representantes das áreas corporate e internacional do Banco, incluindo os escritórios de Londres e Nova Iorque.

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Reuniões do FMI com presença do Banco do Brasil (BBAS3) e mais

As Reuniões Anuais do FMI, que reúnem presidentes de bancos centrais, ministros das áreas de finanças, economia e desenvolvimento, executivos de empresas privadas e representantes da sociedade civil, além da cobertura da mídia internacional, são um fórum crucial para debater questões de interesse global, como crescimento econômico inclusivo e desafios climáticos.

No contexto das reuniões em Marrakesh, o Banco do Brasil (BBAS3) está focado em fortalecer suas relações bilaterais, especialmente relacionadas à sua agenda ASG (ambiental, social e de governança). O principal objetivo é consolidar parcerias internacionais e explorar novas oportunidades de negócios que promovam o desenvolvimento social, ambiental e econômico em todas as regiões do Brasil. Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB, enfatiza que esta é uma prioridade consistente do Banco, que já esteve ativo na Ásia e nos Estados Unidos.

O vice-presidente ressalta que o BB agora está estendendo sua presença para a África “para debater com representantes de pelo menos 30 instituições relevantes do sistema financeiro mundial sobre os resultados do Banco, nossa agenda ASG e os potenciais de negócios que tragam desenvolvimento social, ambiental e econômico para todas as regiões do Brasil”, diz Lassalvia.

Em agosto, o Banco do Brasil lançou 12 compromissos para um futuro mais sustentável, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e o Acordo de Paris. Estes compromissos abrangem áreas como financiamento sustentável, mercado de carbono, captação de financiamento ESG e diversidade.

Entre esses compromissos, destaca-se a meta de atingir um saldo de R$ 500 bilhões em sua carteira de crédito sustentável. Atualmente, o saldo do Banco do Brasil (BBAS3) está em torno de R$ 323 bilhões, representando um crescimento de mais de 10% nos últimos 12 meses.

BB assina carta de intenções com European Investment Bank

Em um acordo prevendo uma captação de 350 milhões de euros em recursos para financiar projetos de energia renovável no Brasil, o BB assinou uma carta de intenções com o European Investment Bank. O acordo prevê a captação de 350 milhões de euros (cerca de R$ 2 bilhões na cotação atual). Deste valor, está previsto que até 30% seja destinado a Micro e Pequenas Empresas.

Segundo Lassalvia, o recurso se soma a outros em ações do Banco do Brasil (BBAS3), com o objetivo de apoiar clientes em uma transição para um portfólio cada vez mais sustentável.

“Nossas agendas globais, como as recentes visitas pela Ásia e NY, convergem para que o BB avance nos objetivos públicos e concretos na agenda ASG. Só nos últimos 12 meses, crescemos mais de 10% na nossa carteira de crédito sustentável”, afirmou o vice-presidente.

Consórcio de US$ 800 milhões do Banco do Brasil (BBAS3) com JP Morgan e outros bancos

Entre as reuniões em Marrakesh, o BB ainda confirmou mais um negócio: o acordo para a captação de mais US$ 800 milhões com um consórcio de bancos formado por JP Morgan, Stardard Chartered, HSBC e Credit Agricole.

Dentre as reuniões, o Banco do Brasil esteve com o MIGA, braço do Banco Mundial que, traduzindo de forma mais simples, dá garantias para o negócio e transforma uma operação para que chegue a um rating AAA.

“Isso reduz o custo de captação geral, tornando os preços mais competitivos no mercado”, explica Lassalvia. Os recursos serão destinados a financiar operações agrícolas no Brasil para plantio direto, com prazo de 10 anos.

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Camila Paim

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