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Banco do Brasil (BBAS3) desponta como oportunidade, com dividendos a 10%, dizem analistas do BBA

Banco do Brasil (BBAS3)

Banco do Brasil (BBAS3). Foto: Giovanni Nobile - Assessoria de Imprensa BB

Os fortes resultados trimestrais, o crescimento no volume de crédito e a rentabilidade sustentada fazem o Banco do Brasil (BBAS3) se destacar como uma oportunidade de investimento favorável no Ibovespa, segundo relatório divulgado pelo Itaú BBA nesta sexta-feira (22). 

Na visão dos analistas, o banco é considerado um bom ponto de entrada, sustentando uma visão positiva, sobretudo por apresentar fatores que dissipam as preocupações sobre o pico dos ganhos na receita líquida de juros (NII) e possíveis impactos na divisão de agronegócio. 

O relatório ressalta a expectativa de que uma melhoria na NII e uma redução nos custos de risco impulsionem o ganho por ação do Banco do Brasil em dois dígitos neste ano, com um rendimento de dividendos do BB em torno de 10%.

Além disso, o BBA diz que o múltiplo preço/lucro (P/L) em 2024 é projetado em quatro vezes, destacando uma proposta de valor atrativa em comparação com outras empresas do setor. A recomendação de compra para as ações do BB é reiterada, com um preço-alvo de R$ 65 ao fim deste ano.

Cotação BBAS3

Gráfico gerado em: 22/03/2024
1 Mês

Os pontos destacados pelos estrategistas incluem lucros consistentes do Banco do Brasil, uma situação de crescimento e lucro equilibrada para os acionistas, a capacidade de responder às preocupações no setor agrícola e rendimentos de dividendos relativamente atrativos.

O BBA menciona ainda que o Banco do Brasil é visto como a primeira escolha entre os grandes bancos, com uma transição de gestão sólida e execução consistente. Ações do BB, BTG Pactual (BPAC11) e Nubank (ROXO34) são apontadas como principais escolhas no segmento bancário, conforme relatório.

Banco do Brasil: distribuição de dividendos chega a 45%

A decisão de reter os dividendos extraordinários pela Petrobras (PETR4) gerou apreensão entre os investidores de empresas estatais listadas na Bolsa de Valores. 

Indagada sobre possíveis medidas semelhantes por parte do governo Lula em relação ao Banco do Brasil, a presidente da instituição, Tarciana Medeiros, negou alterações na política de distribuição de lucros recentemente aprovada. Medeiros discursou sobre o assunto no evento organizado pela Bloomberg, em São Paulo, na terça (19).

Em fevereiro deste ano, o conselho do Banco do Brasil aprovou o aumento da distribuição de dividendos de 40% para 45%. A Petrobras, por sua vez, tem uma distribuição obrigatória de 25%, podendo haver distribuição extraordinária, que ocorreu em anos anteriores, mas não em relação ao resultado de 2023, por decisão dos representantes da União no conselho da estatal.

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