Entre os destaques do mercado financeiro desta terça-feira (2) está o Banco do Brasil (BBAS3), que divulgou os números relacionados ao Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte. A instituição aponta que R$ 5,6 bilhões já foram liberados pelo banco ao Pronampe.
Além do Banco do Brasil (BBAS3), chama a atenção dos investidores a divulgação de resultados do 2T22 da Movida (MOVI3), que teve um lucro de R$ 186,8 milhões no período, com 7,4% de alta na comparação com o mesmo trimestre do ano passado.
Outro assunto que é destaque no mercado financeiro é o anúncio de resultados da Marcopolo (POMO4), que registrou um lucro de R$ 26,2 milhões no 2T22, com uma queda de 86% em relação ao 2T21.
Veja os destaques do mercado financeiro:
Banco do Brasil já liberou R$ 5,6 bilhões ao Pronampe
O Banco do Brasil informou nesta segunda-feira (1º), que o valor liberado no âmbito do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) alcançou a marca de R$ 5,6 bilhões desde o começo desta nova rodada, conforme dados atualizados até a última sexta-feira (29).
A nova rodada do Pronampe começou na segunda-feira passada. Segundo informações do banco do Brasil, cerca de 53 mil empresas brasileiras já tiveram atendimento do programa.
Desse valor, mais de R$ 2 bilhões foram liberados para cerca de 20 mil empresas que são lideradas por mulheres. Essa marca é atingida em meio às iniciativas do Banco do Brasil de apoiar medidas que visam o público feminino.
Movida tem lucro de R$ 186,8 milhões no 2T22, com uma alta de 7,4% na comparação anual
Assim como o Banco do Brasil, é destaque entre os investidores o resultado da Movida. A companhia que presta serviço de aluguel de veículos e também de venda de seminovos, divulgou um lucro de R$ 186,8 milhões no 2T22, montante 7,4% superior ao registrado no mesmo período de 2021. O número ficou abaixo da projeção do consenso Refinitiv, que era de R$ 291,90 milhões.
Já o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) teve uma alta de 133% na comparação anual, alcançando a marca de R$ 905,3 milhões. Apesar disso, o montante foi inferior aos R$ 932,75 milhões que o mercado projetava.
Desse valor total do Ebitda da Movida no 2T22, cerca de R$ 700 milhões vêm do segmento de aluguéis. Além disso, R$ 205 milhões foram alcançados com os veículos seminovos.
A receita líquida da Movida foi de R$ 2,308 bilhões, apresentando um crescimento de 87% na comparação com o 2T21. Dessa vez, o montante superou as expectativas do consenso Refinitiv, que era de R$ 2,23 bilhões.
Marcopolo tem lucro de R$ 26,2 milhões no 2T22, com queda de 86% em relação ao 2T21
Além do Banco do Brasil e da Movida, chama a atenção dos investidores hoje a divulgação do resultado da Marcopolo. A empresa teve um lucro líquido de R$ 26,8 milhões no 2T22, apresentando queda de 86% na comparação com o segundo trimestre de 2021.
Além disso, o lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (Ebitda) da fabricante de ônibus foi de R$ 51,6 milhões no trimestre, baixando 63,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
Segundo a Marcopolo, os fatores que impactaram de forma negativa o Ebitda foram a “constituição de provisões trabalhistas, por ineficiências geradas pela falta de componentes e chassis, e por perdas operacionais na controlada Metalsur”.
Mesmo com baixa no lucro da Movida, o número ficou acima das estimativas do consenso Refinitiv, que eram de R$ 11,3 milhões. No entanto, o Ebitda ficou abaixo da projeção de mercado, que era de R$ 58,37 milhões.
Assim, Banco do Brasil, Movida e Marcopolo estão os principais destaques do mercado da SUNO Notícias, que informa diariamente os principais acontecimentos que mexem com a bolsa de valores brasileira.