Banco do Brasil (BBAS3) registra lucro líquido de R$ 3,3 bi no 1T20
O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou, na manhã desta quinta-feira (7), um lucro líquido ajustado de R$ 3,395 bilhões no primeiro trimestre deste ano, uma queda de 20,1% em comparação com o mesmo período do ano passado. Nos primeiros três meses de 2019, o banco registrou um lucro de R$ 4,625 bilhões.
O lucro líquido contábil do Banco do Brasil também apresentou uma queda, de 20%, somando R$ 3,205 bilhões. Ante o quarto trimestre de 2019, quando os ganhos contábeis foram de R$ 5,694 bilhões, a queda registrada é de 43,7%.
“A geração de negócios permaneceu forte, evidenciada pelo crescimento de 15,4% do resultado estrutural na comparação com o 1º. trimestre do ano passado. O resultado estrutural é composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais”, disse a direção do banco.
A margem financeira bruta da instituição foi elevada em 9,9% na comparação anualizada, somando R$ 14,005 bilhões. Em relação ao quarto trimestre, a baixa foi de 1,8%. As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) subiram 63,3% na comparação de ano para ano, a R$ 5,539 bilhões.
As receitas oriundas de tarifas bancárias aumentaram 4% em comparação com o primeiro trimestre do ano passado, para R$ 7,067 bilhões. Já as despesas administrativas, no trimestre encerrado em março deste ano, cresceu 2,7%, para R$ 7,770 bilhões.
O banco estatal gerou um retorno sobre patrimônio líquido (RSPL) de mercado de 12,5%, queda de 4,3% na comparação de ano para ano, e de 5,2% em relação ao último trimestre do ano passado.
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Ademais, a instituição financeira suspendeu as projeções corporativas para este ano, em razão da pandemia do novo coronavírus (Covid-19) que gerou um “ambiente de alta volatilidade e de incerteza”, e que tem “exigido atualizações frequentes de cenários e premissas, dificultando a construção de estimativas acuradas”.
Em função do coronavírus, o Banco do Brasil salientou que manteve até R$ 100 bilhões para linhas de crédito voltadas para pessoas físicas (R$ 24 bilhões), empresas (R$ 48 bilhões), agronegócio (R$ 25 bilhões), além de suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos (R$ 3 bilhões).