Banco do Brasil (BBAS3) lucra R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre de 2024
O Banco do Brasil (BBAS3) anotou um lucro líquido ajustado de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre de 2024 (2T24), representando alta de 8,2% no comparativo com igual etapa do ano anterior. O balanço da companhia foi divulgado nesta quarta-feira (7) após o fechamento de pregão.
Com isso, o resultado do Banco do Brasil superou as expectativas do consenso de mercado, que projetava R$ 9,3 bilhões.
Já o lucro líquido do Banco do Brasil foi de R$ 8,96 bilhões no segundo trimestre de 2024, representando crescimento de 7,3% na base anual e 2,1% na base trimestral.
O Retorno sobre Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês) do Banco do Brasil no 2T24 foi de 21,6%, representando um crescimento em relação aos 21,3% registrado em igual etapa do ano anterior, contudo uma queda em relação ao trimestre anterior, que registrou 21,7%.
A margem financeira líquida ficou em R$ 17,7 bilhões no 2T24, representando alta de 12,9% ante igual etapa do anterior. Já no comparativo de base trimestral, esse indicador apresentou 3,2% de alta.
Carteira de crédito do Banco do Brasil
A carteira de crédito do Banco do Brasil, que inclui títulos e valores mobiliários privados e garantias, registrou saldo de R$ 1,18 trilhão no fim do segundo trimestre de 2024, com evolução de 13,2% na comparação dos últimos 12 meses e 3,9% na comparação com março de 2024.
Na carteira ampliada de pessoa física o BB registrou aumento de 1,1% no trimestre e 6,2% no último ano, alcançando R$ 320,8 bilhões, com destaque para a carteira de crédito consignado (+2,2% no trimestre e +10,6% em 12 meses) e do crédito salário (+2,3% no trimestre e +9,4% em 12 meses).
Já na carteira ampliada de pessoa jurídica, o banco reportou crescimento de 7% no trimestre e 13,2% em comparação a junho de 2023, atingindo R$ 421,1 bilhões.
O Banco do Brasil destacou que a carteira de Micro, Pequenas e Médias Empresas (+1,8% no trimestre e +10,7% em 12 meses) e para a carteira de Grandes Empresas (+9,5% no trimestre e +11,7% em 12 meses).