O Banco do Brasil (BBAS3) lançará uma linha de crédito especial para amenizar os impactos econômicos da crise causada pelo coronavírus (covid-19) no Brasil. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18) pelo presidente Jair Bolsonaro.
Segundo o mandatário, o Banco do Brasil disponibilizará R$ 24 bilhões para uma linha de crédito pessoal. Além disso, o banco estatal terá também uma linha destinada para empresas que contará com R$ 48 bilhões.
A medida faz parte do pacote de estímulos anunciado pelo presidente nesta tarde para minimizar as consequências do coronavírus na economia do País. Além das linhas de crédito, Bolsonaro reforçou que o governo antecipará o 13º salário do INSS e a suspensão do pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelas empresas por três meses.
O presidente ressaltou ainda que o governo reduzirá temporariamente a cobrança do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para medicamentos utilizados no tratamento do coronavírus.
Ademais, além das medidas voltadas para a economia, o mandatário afirmou que as fronteiras do Brasil serão fechadas para reduzir a propagação da doença. Segundo Bolsonaro, o Ministério de Relações Exteriores já disponibilizou aeronaves fretadas para resgatar 1,4 mil brasileiros no Peru antes da restrição de acesso ao País.
Até o momento, o número de infectados pelo vírus no País é de 393, com três mortes. O estado de São Paulo é o mais afetado, com 164 casos confirmados. Em seguida, vem o Rio de Janeiro com 49 pacientes diagnosticados com a doença.
Banco do Brasil prorroga pagamento de dívidas por causa do coronavírus
Na última segunda-feira (16), os principais bancos do País anunciaram que poderão prorrogar por até 60 dias os pagamentos de dívidas de pessoas físicas e pequenas empresas. A medida acontece por conta dos impactos do coronavírus na economia.
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De acordo com o comunicado divulgado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o benefício é restrito aos “contratos vigentes em dia e limitados aos valores já utilizados”.
Além do Banco do Brasil, o Santander, a Caixa Econômica Federal, o Bradesco e o Itaú Unibanco também aderiram a possibilidade de prorrogar o pagamento das dívidas.