O Banco do Brasil (BBAS3) pagará um total de R$ 1 bilhão em Juros Sobre Capital Próprio (JCP) aos seus acionistas, segundo fato relevante divulgado nesta sexta-feira (24).
O valor dos proventos por ação será de R$ 0,35 por ação do Banco do Brasil, que serão pagos no dia 31 de março.
Apenas os investidores com ações do Banco do Brasil no dia 14 de março terão direito de receber os rendimentos.
A partir do dia 15 de março, as ações BBAS3 serão negociadas sem direito aos rendimentos. Ou seja, quem comprar os papéis no pregão do dia 15 já não receberão o JCP do Banco do Brasil.
Segundo documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), esses proventos fazem parte dos rendimentos relativos ao primeiro trimestre de 2023
O valor dos JCP terá retenção do imposto de renda na fonte, com alíquota de 15%, resultando em aproximadamente R$ 0,299 por ação.
JCP do Banco do Brasil
- Valor total: R$ 1 bilhão
- Valor por ação: R$ 0,35203697246
- Data de corte: 14 de março
- Data do pagamento: 31 de março
- Rendimento (dividend yield) do pagamento: 0,85%
No pregão de hoje, a cotação das ações do BB cai 2,6%, a R$ 40,28. No ano, o papel acumula alta de 21%.
BBAS3 vai aumentar proventos?
Analistas da XP Investimentos esperam que o BB aumente o patamar proporcional de dividendos por ação neste e no próximo ano – representado pelo indicador de dividend yield (DY).
Segundo a casa, os dividendos do Banco do Brasil devem representar um yield de 10,6% neste ano e de 11,2% no ano seguinte.
Atualmente, segundo dados do Status Invest, as ações BBAS3 ostentam um yield de 9,9%, com R$ 4,17 pagos por ação ordinária nos últimos 12 meses.
Com essa projeção, a XP espera que o Banco do Brasil seja a companhia do setor financeiro a pagar mais proventos aos seus acionistas neste e no próximo ano.
Além disso, deve ser a única companhia dentre bancos e derivados que pagará dividendos de dois dígitos.
A segunda maior projeção é para a B3 (B3SA3) neste ano, de 7,7%. O Banrisul (BRSR6), por sua vez, tem a segunda maior projeção para 2024, de 9,9% de yield, ficando logo atrás do Banco do Brasil par ao ano em questão.