Tarciana Medeiros, presidente do Banco do Brasil (BBAS3), afirmou que os investidores corporativos, como os fundos de pensão, tem o potencial de influenciar o mercado na adesão de práticas ESG. Segundo ela, “os grandes investidores institucionais têm posição de liderança no mercado, com capacidade de induzir boas práticas e governança.”
Em participação do Seminário de Investimentos, Governança e Aspectos Jurídicos da Previdência Complementar (Siga), a executiva discursou sobre o tema do ESG e o envolvimento do Banco do Brasil com os pilares de Governança ambiental, social e corporativa (do inglês, “Environmental, social, and corporate governance”).
O evento aconteceu no centro de convenções do Hotel Prodigy Santos Dumont, na região central do Rio de Janeiro, RJ.
Práticas ESG tornam o ambiente de negócios mais saudável, afirma presidente do Banco do Brasil (BBAS3)
Ainda no evento, Tarciana afirmou que a aderência às práticas ESG “melhora a qualidade dos ativos e cria um ambiente de negócios mais saudável”. Frisou também que o Banco do Brasil (BBAS3) demonstra seu compromisso com a boa governança ao se apoiar em decisões colegiadas e segregar funções.
Para ela, a agenda da sustentabilidade não concorre com a busca por rentabilidade. “Não há como ser rentável sem ser sustentável,” disse.
Funcionária de carreira da instituição financeira, Tarciana assumiu o posto em janeiro deste ano após ser indicada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e ocupou o cargo que antes era de Fausto Ribeiro.
Desde 2021, a nova presidente do Banco do Brasil ocupava o cargo de Gerente Executiva na Diretoria de Clientes Pessoa Física (PF) e Micro e Pequenas Empresas (MPE), liderando os ciclos de relacionamento com clientes.
Dentro da instituição financeira, Tarciana Medeiros também atuou no BB Seguros e, em 2017, foi qualificada pelo Programa de Ascensão Profissional de Executivos do BB.
Com informações de Estadão Conteúdo.