Na sexta-feira (20), o Banco do Brasil (BBAS3) nomeou a nova presidente do banco, Tarciana Medeiros, como membro do conselho de administração. Além disso, o BB informou que Marco Geovanne Tobias da Silva foi indicado para o cargo de vice-presidente de gestão financeira (CFO).
Segundo o Banco do Brasil, Marco Geovanne da Silva foi funcionário da empresa por 23 anos, de 1987 até 2010. Além disso, foi Vice-Presidente do Bank of America (BofA) no Brasil de 2015 a 2022.
No Banco do Brasil, o executivo foi Gerente Geral de Relações com Investidores de 1999 a 2010. Também trabalhou nas áreas de Finanças, Mercado de Capitais, Estratégia e Marketing.
Ele também foi Presidente do Conselho de Administração da Neoenergia (NEOE3) de 2011 a 2015 e membro do Conselho de Administração da Vale (VALE3), de 2011 a 2015.
Segundo o BB, a indicação está em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança com vistas à eleição pelo Conselho de Administração do banco.
O atual CFO, José Ricardo Fagonde Forni, continua exercendo suas funções regularmente até a investidura do indicado.
XP: Banco do Brasil (BBAS3) “se mantém como bom pagador de dividendos”; ações disparam
As ações do Banco do Brasil (BBAS3) fecharam em alta de 2,45% na sexta-feira (20), após a companhia anunciar que o conselho de administração aprovou o payout de 40% para o exercício de 2023 na noite de quinta (19).
O payout do Banco do Brasil é definido como a porcentagem do lucro líquido distribuído via juros sobre o capital próprio (JCP) e dividendos durante o ano de 2023.
“A aprovação do payout em 40% para o exercício fiscal de 2023 gera uma reação positiva no mercado. Entre os investidores, havia o temor de que a nova gestão do banco pudesse alterar essa política – entretanto, optaram pela manutenção em mais um ano”, comentam os analistas da Terra Investimentos, Régis Chinchila e Luis Novaes.
Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), o BB ainda ressaltou que remunerará os acionistas em oito fluxos. Serão quatro pagamentos realizados ao longo dos trimestres de referência, antecipadamente. Os outros quatro pagamentos complementares serão efetivados após o encerramento dos trimestres de referência.
“Vemos o Fato Relevante como neutro tendo em vista que o payout anunciado já era amplamente esperado pelo mercado, inclusive sendo o percentual que utilizamos em nossas estimativas. Com isso, reafirmamos nossa visão positiva sobre o nome e que o BB deve se manter como um bom pagador de dividendos (12,9% Dividend Yield para 2023)”, diz relatório da XP divulgado nesta sexta.
“O payout (% do lucro distribuído aos acionistas) do Banco do Brasil para 2023 será de 40%, patamar recorrente desde 2021”, lembra a XP.