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BBA vê Banco do Brasil (BBAS3) passando por fraco momento de lucros e reitera ‘neutra’

Banco do Brasil (BBAS3) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil -'Chuva de resultados': Banco do Brasil (BBAS3), Oi (OIBR3) e mais 70 empresas divulgam balanço do 1T24

Banco do Brasil (BBAS3) - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Após o balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil (BBBAS3), o Itaú BBA emitiu um novo relatório sobre a companhia, reiterando recomendação market perform (neutra).

Os analistas do BBA projetam que os lucros do banco permanecerão “lateralizados” no curto prazo, por conta de um NII (resultado da intermediação financeira) mais suave a maiores provisões de crédito.

A casa vê o lucro do Banco do Brasil com pouca assimetria ascendente, e com isso, projeta R$ 38,2 bilhões para este ano e R$ 39,4 bilhões para 2025, crescimento de 8% e 3%, respectivamente.

“Apesar das ações negociarem com avaliações descontadas, vamos um fraco momento de lucros impedindo que os papéis sejam reclassificados”, diz o relatório.

O Itaú BBA reitera sua preferência pelo Bradesco (BBDC4) e pelo Santander (SANB11) entre os grandes bancos. Tais empresas, diz o relatório, também estão descontadas em relação ao seu histórico, mas têm uma direção positiva do ROE.

O Itaú BBA tem recomendação market perform (neutra) para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 31, o que representa um potencial de alta de cerca de 14,3%.

Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) podem cair com provisões maiores?

Após a divulgação do balanço do Banco do Brasil (BBAS3) a companhia anunciou o pagamento de R$ 2,66 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Durante a teleconferência de resultados, executivos da companhia destacaram que, no futuro, os dividendos do Banco do Brasil não necessariamente vão cair por conta de provisões maiores.

Isso, dado que o BB elevou seu guidance para provisões em 2024 juntamente com a divulgação do resultado trimestral. Anteriormente o guidance era da faixa de R$ 30 bilhões a R$ 27 bilhões e passou a ser de R$ 31 bilhões a 34 bilhões.

Geovanne Tobias, diretor de relações com investidores, destacou que o aumento de provisões deve ser contrabalanceado pela elevação da margem financeira do BB.

A companhia também elevou seu guidance para o indicador, saindo de 7% a 11% para 10% a 13%.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, declarou o diretor do Banco do Brasil.

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