BBA vê Banco do Brasil (BBAS3) passando por fraco momento de lucros e reitera ‘neutra’

Após o balanço do segundo trimestre do Banco do Brasil (BBBAS3), o Itaú BBA emitiu um novo relatório sobre a companhia, reiterando recomendação market perform (neutra).

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Os analistas do BBA projetam que os lucros do banco permanecerão “lateralizados” no curto prazo, por conta de um NII (resultado da intermediação financeira) mais suave a maiores provisões de crédito.

A casa vê o lucro do Banco do Brasil com pouca assimetria ascendente, e com isso, projeta R$ 38,2 bilhões para este ano e R$ 39,4 bilhões para 2025, crescimento de 8% e 3%, respectivamente.

“Apesar das ações negociarem com avaliações descontadas, vamos um fraco momento de lucros impedindo que os papéis sejam reclassificados”, diz o relatório.

O Itaú BBA reitera sua preferência pelo Bradesco (BBDC4) e pelo Santander (SANB11) entre os grandes bancos. Tais empresas, diz o relatório, também estão descontadas em relação ao seu histórico, mas têm uma direção positiva do ROE.

O Itaú BBA tem recomendação market perform (neutra) para as ações do Banco do Brasil (BBAS3), com preço-alvo de R$ 31, o que representa um potencial de alta de cerca de 14,3%.

Dividendos do Banco do Brasil (BBAS3) podem cair com provisões maiores?

Após a divulgação do balanço do Banco do Brasil (BBAS3) a companhia anunciou o pagamento de R$ 2,66 bilhões em dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP).

Durante a teleconferência de resultados, executivos da companhia destacaram que, no futuro, os dividendos do Banco do Brasil não necessariamente vão cair por conta de provisões maiores.

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Isso, dado que o BB elevou seu guidance para provisões em 2024 juntamente com a divulgação do resultado trimestral. Anteriormente o guidance era da faixa de R$ 30 bilhões a R$ 27 bilhões e passou a ser de R$ 31 bilhões a 34 bilhões.

Geovanne Tobias, diretor de relações com investidores, destacou que o aumento de provisões deve ser contrabalanceado pela elevação da margem financeira do BB.

A companhia também elevou seu guidance para o indicador, saindo de 7% a 11% para 10% a 13%.

“Acreditamos que entregando o lucro que propomos no guidance, os dividendos não vão ser impactados, mesmo com o aumento das provisões. É importante que o aumento da provisão está sendo contrabalançado com o aumento dos negócios”, declarou o diretor do Banco do Brasil.

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Guilherme Serrano

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