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Banco do Brasil (BBAS3), Eike Batista de volta ao Açu, Jeff Bezos deixa a Amazon, Veja as 5 notícias mais lidas da semana

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A tentativa de Eike Batista de recomprar o Porto do Açu junto com os chineses, o protesto do presidente Jair Bolsonaro contra o enxugamento do Banco do Brasil (BBAS3) e a saída de Jeff Bezos da Amazon (AMZO34) estão entre as principais notícias mais lidas no SUNO Notícias essa semana.

Logo após a notícia sobre a Amazon, a polêmica sobre a tentativa de short squeeze do IRB Brasil (IRBR3) e o memorando assinado entre a Taurus (TASA4) e a IMBEL foram as mais lidas da semana.

Veja abaixo o resumo das notícias mais lidas da semana e os links para o texto completo.

1 – Eike Batista busca recomprar Porto do Açu, diz jornal

O empresário Eike Batista busca recomprar o Porto do Açu com a ajuda da companhia China Development Integration (CDIL).

Segundo a publicação, no mês passado, Eike Batista foi ao empreendimento, localizado no norte do Rio de Janeiro, com um investidor chinês para apresentá-lo ao local.

O Porto Açu já pertenceu integralmente a MMX (MMXM3), empresa do grupo EBX, de Eike Batista. Atualmente, a MMX está em recuperação judicial e se mantém em operação via liminar, sendo que o empresário ainda possui cerca de 49,7% na mineradora MMX.

Já o Porto Açu é administrado pela Prumo Logística e é responsável por 25% das exportações brasileiras de petróleo. Em operação desde 2014, o empreendimento portuário, industrial e de geração de energia, é composto por 13 empresas – 7 independentes e 6 subsidiárias da Prumo.

A MMX informou, no mês passado, que Eike, acionista majoritário da empresa, aguarda uma possível homologação de acordo de delação premiada acordado com o Ministério Público Federal, mas que ainda não recebeu nenhuma comunicação oficial confirmando a homologação.

2 – Banco do Brasil (BBAS3) precisa ter ‘lado social’ ao discutir enxugamento, diz Bolsonaro

O presidente Jair Bolsonaro disse neste sábado (30) que o Banco do Brasil (BBAS3) precisa considerar seu ‘lado social’ em nos plano de redução de agências ou do quadro de funcionários.

A declaração sobre o Banco do Brasil ocorreu após o presidente ser questionado por jornalistas se haverá mudanças no comando do banco.

Bolsonaro negou interferência, mas disse que compete a ele colocar ou retirar qualquer ministro ou presidente de banco e estatal. “Eu que ponho e eu que demito e não tenho que dar satisfação a ninguém”, afirmou.

O presidente ficou incomodado com a condução do projeto de enxugamento do BB e considerou a demissão do presidente do banco, André Brandão.

Segundo plano apresentado pelo Banco do Brasil, a estatal cortaria 5 mil funcionários em um plano de desligamento voluntário e fecharia 361 unidades de atendimento, sendo 112 agências. O objetivo é readequar a rede ao perfil mais online dos clientes.

Em 2020, o BB fechou mais de 200 agências em um caminho semelhante ao adotado pelos concorrentes privados. No ano passado, Santander (SANB11), Bradesco (BBDC4) e Itaú (ITUB4) fecharam cerca de mil agências, com demissão de 11 mil funcionários.

3 – CEO da Amazon (AMZO34), Jeff Bezos, deixará o cargo

A Amazon (AMZO34) informou na última terça-feira (2) que o CEO e fundador, Jeff Bezos, deixará o cargo até o terceiro trimestre deste ano.

De acordo com o comunicado da empresa, Andy Jassy ocupará a posição de Bezos. Atualmente, Jassy é CEO da Amazon Web Services, negócio de computação em nuvem da companhia.

“Tenho o prazer de anunciar que neste terceiro trimestre farei a transição para Presidente Executivo do Conselho da Amazon e Andy Jassy se tornará CEO. Na função de Presidente Executivo, pretendo concentrar minhas energias e atenção em novos produtos e iniciativas iniciais. Andy é bem conhecido dentro da empresa e está na Amazon há quase tanto tempo quanto eu. Ele será um líder notável e tem toda a minha confiança”, declara Bezos em comunicado.

4 – Taurus (TASA4) fecha memorando de bases comerciais com IMBEL

A Taurus (TASA4) informou, na manhã da última quarta-feira (3), que fechou um memorando de entendimentos não vinculativos com o intuito de estabelecer bases técnicas e comerciais com a IMBEL, empresa brasileira creditada pelo Ministério da Defesa como a primeira Empresa Estratégica de Defesa (EED).

Segundo o fato relevante, o memorando tem por objetivo determinar entre as bases técninas e comerciais iniciais para a celebração de possíveis instrumentos específicos no futuro. Segundo a Taurus, contudo, os termos e condições de execução do negócio ainda não foram definidos.

A entendimento entre as companhias visa a “possível contratação de serviços de industrialização por encomenda (IPE) de produtos e serviços de portfólio da IMBEL, e implantação e operação, em conjunto, ou isoladamente, de um Órgão de Acreditação e Certificação”.

Além disso, o memorando abre caminho para a “pesquisa e desenvolvimento e produção de novos produtos; e, ainda, a comercialização conjunta de produtos e serviços de ambas as empresas”, diz o comunicado da companhia ao mercado.

O prazo inicial do memorando assinado será de cinco anos, podendo ser prorrogado por mais cinco ano. Para que o entendimento seja renovado, deverá ser formalizado mediante a um aditivo contratual entre a Taurus e a IMBEL.

5 – B3 retoma negociação contínua de ativos do IRB Brasil (IRBR3)

A polêmica sobre as ações do IRB Brasil (IRBR3) continuaram nesta semana, quando a Brasil, Bolsa, Balcão — B3 comunicou na segunda (1) a retomada das negociações contínuas das ações e derivativos do ressegurador.

A bolsa brasileira havia colocado as operações envolvendo ativos do IRB Brasil a leilão devido à forte volatilidade registrada pelos papéis. Os leilões tiveram início na última sexta-feira (29) e duraram até às 13h30 da tarde da segunda.

“Ressalta-se, contudo, que a volatilidade dos ativos permanecerá sendo observada pela B3 e pela CVM [Comissão de Valores Mobiliários], e que o procedimento poderá ser alterado ao longo da sessão de negociação, inclusive com a retomada dos leilões”, disse a bolsa na nota.

A medida veio depois de investidores inspirados pela tática de short squeeze com as ações da GameStop (NYSE: GME) decidirem criar um grupo na rede social Telegram para organizar uma estratégia semelhante com as ações do ressegurador.

Com isso, as ações ordinárias do IRB Brasil chegaram a registrar uma valorização de 17,82%, quando começou o Short Squeeze IRB, com os papéis fechando cotados a R$ 7,67.

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