O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou a distribuição de R$ 2,3 bilhões a título de remuneração aos acionistas sob a forma de dividendos e Juros sobre Capital Próprio (JCP), relativos ao quarto trimestre de 2021.
Deste montante, os dividendos do Banco do Brasil correspondem a R$ 1,015 bilhão, Enquanto os JCP representam R$ 1,29 bilhão. O valor unitário dos dividendos será de R$ 0,35 por ação ordinária e o do JCP, de R$ 0,45, conforme divulgado pelo banco.
A instituição financeira informou que os valores pagos serão atualizados pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2021) até a data do pagamento (11/03/2022). Estarão aptos a receber os proventos os acionistas detentores dos papéis da companhia até o final do pregão do dia 2 de março. As ações serão negociadas sem conceder direito ao pagamento a partir do dia seguinte.
Além do imposto de renda incidente sobre a atualização mencionada anteriormente, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal, de acordo com a legislação vigente, informou a estatal por meio de comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
O Banco do Brasil relembra que outro provento recente, de R$ 499 milhões, foi pagos no dia 30 de dezembro de 2021 a título de remuneração aos acionistas sob a forma de JCP.
As ações do Banco do Brasil encerraram o pregão desta segunda-feira em alta de 0,42%, cotadas a preço de R$ 33,54. Apenas neste inicio de ano, os papéis da companhia já valorizaram 16,38%.
Banco do Brasil encerra 2021 com lucro recorde
O BB fechou 2021 com lucro recorde, ao obter ganhos de R$ 21 bilhões, com alta de 51,4% em relação ao ano anterior. O resultado do ano passado também supera a marca histórica anterior da instituição, de R$ 17,8 bilhões, registrada em 2019. O balanço surpreendeu os analistas, ficando acima da média das previsões coletadas pelo serviço Prévias Broadcast.
O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no quarto trimestre de 2021 foi de R$ 5,93 bilhões.
Após anunciar lucro recorde na noite desta segunda, o Banco do Brasil projeta número ainda maior em 2022, entre R$ 23 bilhões e R$ 26 bilhões, de acordo com estimativas divulgadas com seu balanço. Para o crédito, a previsão é de crescimento de 8% a 12%, menos dos que os 17% reportados no ano passado.
(Com informações da Agência Estado)