O Banco do Brasil (BBAS3) é uma das instituições financeiras que mais atraem atenção dos investidores quando o assunto é dividendos. No mês passado, o banco distribuiu R$ 0,1866 por ação em juros sobre capital próprio aos seus acionistas, após pagar mais de R$ 0,46 por papel em agosto.
Nos últimos 12 meses, o Banco do Brasil possui um dividend yield de 9,49%, com base na cotação de fechamento e no valor bruto dos proventos com data-com entre a última sexta-feira (19) e o mesmo período do ano anterior. Esse termo se refere ao indicador utilizado para calcular os rendimentos dos dividendos de uma empresa em relação ao preço de suas ações.
Desde 2021, o cenário para os dividendos da instituição financeira tem sido positivo. De acordo com dados coletados na plataforma da Status Invest, o banco registrou um dividend yield de 8,26% em 2023, ante 12,01% em 2022 e 7,86% no ano anterior.
Quais são as projeções para os dividendos do Banco do Brasil?
Por meio do Módulo Forecast, ferramenta da Status Invest que reúne avaliações de especialistas de mercado financeiro ao redor do mundo, é possível acompanhar as projeções para os dividendos de diversas empresas listadas na bolsa brasileira. O recurso compila as estimativas publicadas por analistas de diversos países por meio da FactSet, empresa de dados e estatísticas de mercado financeiro.
Para BBAS3, a plataforma aponta para um dividend yield de 10,77% no fim de 2025. Já para o ano seguinte, as projeções são ainda maiores: 12,03%. Dessa forma, as estimativas estão acima do patamar registrado neste ano e em 2023.
O otimismo em relação aos dividendos da companhia também foram reforçados pela XP. No mês passado, a casa divulgou um relatório com projeções para as ações do Banco do Brasil. De acordo com a análise, a empresa deve pagar os maiores dividendos da bolsa de valores no setor de bancos e instituições financeiras neste e no próximo ano. Até o fim de 2024, a casa estima um dividend yield de 13%. Para o ano que vem, a projeção é de 10,5%.