Em sua atualização de agosto da sua carteira de dividendos, o Santander (SANB11) manteve o Banco do Brasil (BBAS3) entre as maiores posições, com alocação recomendada de 11%.
Além das ações do Banco do Brasil, Petrobras (PETR4) e Vale (VALE3) detêm fatias importantes da carteira, de 12% ambas.
“Recentemente, elevamos o preço-alvo de Banco do Brasil de R$ 62,00 para R$ 75,00 Esse novo preço-alvo está diretamente ligado a um aumento da premissa de ROAE sustentável para 18% e a uma projeção de lucro líquido ajustado em 2023E de R$ 36,8 bilhões”, diz a casa.
“Nossa visão positiva para o BBAS3 se baseia principalmente em ampla presença física, carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio, estrutura de captação mais barata, gestão de fundos do setor público com taxas atrativas e ser o principal banco do governo para deals”, completa.
Os especialistas destacam que, como catalisadores positivos, enxergam um valuation atraente nos patamares atuais, sendo a ‘ação mais barata do setor de bancos’.
Além disso, o Santander aponta que a retomada da economia mais rápida que o esperado joga a favor da tese.
O dividend yield (DY) estimado para 2023 é de 10,16%. Atualmente, o banco tem um DY de 9,3%, conforme dados do Status Invest. Foram R$ 4,5 pagos por ação nos últimos 12 meses.
Carteira de dividendos do Santander
- Banco do Brasil (BBAS3): 11%
- BTG Pactual (BPAC11): 10%
- Cury (CURY3): 8%
- Eletrobras (ELET6): 10%
- Itaú Unibanco (ITUB4): 8%
- Klabin (KLBN11): 10%
- Petrobras (PETR3): 12%
- São Martinho (SMTO3): 9%
- Telefônica (VIVT3): 10%
- Vale (VALE3): 12%
Cotação das ações do Banco do Brasil
As ações do Banco do Brasil somam 6% de retração nos últimos 30 dias. No acumulado de 2023, os papéis sobem 42%.