Banco do Brasil (BBAS3) fechará o ano pagando 13% em dividendos, projeta XP
O Banco do Brasil (BBAS3) pagará proporcionalmente o maior volume de dividendos (dividend yield, ou DY) entre os bancos em 2023 e em 2024, segundo projeções dos analistas da XP Investimentos.
A expectativa é de que o os dividendos do Banco do Brasil fechem este ano em 13,7% e o ano que vem em 14,4%.
Segundo o Status Invest, o yield de BBAS3 é de 12,7% atualmente, considerando a cotação das ações na casa dos R$ 32 e os R$ 4,17 pagos em dividendos por ação ordinária nos últimos 12 meses.
Atualmente a recomendação dos analistas da XP é de compra para as ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 61 para o fim deste ano.
O último parecer dos especialistas foi no dia 30 de dezembro, após a indicação de Tarciana Medeiros para presidir a companhia.
A indicação que fora anunciada pelo Ministro da Fazenda, Fernando Haddad foi “vista como positiva” pelos especialistas.
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“A longa e renomada experiência da Sra. Medeiros no banco (incluindo diversas áreas do segmento de banco de varejo e seguros) combinada com suas qualificações em tecnologia e análise de dados devem levar o banco a manter seus investimentos em inovação e tecnologia, bem como sustentar sua eficiência operacional”, dizem os analistas da XP.
“Embora ainda estejam pendentes novos anúncios relacionados às operações do banco, o que pode continuar pressionando a ação no curto prazo, acreditamos que seus resultados devem continuar fortes no próximo ano e vemos seu valuation como atraente”, seguem.
Resultados do Banco do Brasil surpreenderam
Além dos movimentos recentes no comando do Banco do Brasil, os analistas da XP destacaram seu otimismo com a empresa após a divulgação do resultado do terceiro trimestre de 2022 (em novembro).
“Os resultados positivos do Banco do Brasil no 3T22 foram beneficiados, principalmente, por um robusto incremento em sua Margem financeira Bruta (NII), que se deve principalmente ao robusto crescimento de sua carteira de crédito, à reprecificação de suas operações de crédito nos últimos trimestres e aos melhores resultados de sua tesouraria”, disseram, à época.
A estimativa da casa era de R$ 6,93 bilhões de lucro e R$ 15,5 bilhões em Margem Financeira Bruta.
O Banco do Brasil, por sua vez, reportou R$ 8,36 bilhões em lucro líquido recorrente e R$ 19,55 bilhões em Margem Financeira Bruta.