Banco do Brasil (BBAS3) descarta aumentar dividendos, diz jornal; pagamento deve ser de R$ 10,4 bi

O Banco do Brasil (BBAS3) não irá aumentar o pagamento de dividendos neste ano, apesar de pedido do governo, segundo informações do Valor Econômico.

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Na segunda-feira (25), Esteves Colnago, secretário especial do Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, entrou em contato com o BB e outras estatais pedindo para aumentar o pagamento de proventos bimestralmente, informa reportagem do Valor. O governo quer mais recursos para bancar benefícios sociais da PEC dos Auxílios, aprovada a poucos meses da eleição.

Em resposta, o Banco do Brasil disse que não será possível atender o pedido e que é referência no relacionamento com acionistas e já distribui dividendos trimestralmente desde 2007.

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O Banco do Brasil acrescentou que pratica o payout de 40% de seu lucro líquido, um valor 60% superior ao mínimo exigido pela lei, de 25%.

Colnago ainda entrou em contato com a Caixa, BNDES e Petrobras (PETR4) que ainda avaliam o pedido para anteciparem o pagamento de dividendos e recolherem dividendos adicionais junto ao cofre da União.

Também de acordo com reportagem do Valor, o Conselho de Administração da Caixa vai propor ao governo aumentar a distribuição de dividendos. O estatuto do banco permite remunerar até 50% do lucro, embora a Caixa pague cerca de 25%. O banco, diz ainda o Valor, estuda pagar parcelas retroativas.

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Portanto, até o momento, o BB foi o único a negar oficialmente o pedido do Tesouro. O banco explicou que a sua política de remuneração é revisada periodicamente, levando em conta o crescimento dos seus ativos para apoiar o desenvolvimento da economia em concessão de crédito em diversos setores, entre outras métricas.

Segundo informações do Valor, uma fonte próxima do Banco de Brasil afirmou que o BB precisa de fato ser mais conservador do que outras companhias estatais, pois distribuindo mais dividendos pode acabar atender demanda por crédito. Ao ofertar mais crédito, o banco eleva seus resultados, que também impulsionam mais valor nominal dos dividendos – o que ajuda a economia e a arrecadação do governo. Ou seja, não dá para atender a vontade de todo mundo. O governo possui 50,0000011% das ações do BB.

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Assim, se o Banco do Brasil atingir o topo do seu guidance, com um lucro anual de R$ 26 bilhões ao fim de 2022, um payout de 40% se traduziria na contribuição de quase R$ 10,4 bilhões para seus acionistas.

Cotação do Banco do Brasil nesta terça (26)

Os papéis do Banco do Brasil fecharam em alta de 0,34%, cotadas a R$ 35,32 no pregão desta terça (26) cotados a

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Redação Suno Notícias

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