Banco do Brasil (BBAS3) e Alupar (ALUP11) são ‘prediletas’ em carteira de dividendos do Santander
Em nova atualização da sua carteira de dividendos, o Santander manteve sua recomendação para as ações do Banco do Brasil (BBAS3).
Os papéis seguiram seguiram com um dos maiores percentuais recomendado, com 11%. Além das ações do Banco do Brasil, a Alipar (ALUP11) seguiu com o mesmo peso.
A única companhia que fica à frente disso é a Vale (VALE3), com 13% de recomendação.
“O Banco do Brasil está atualmente negociando a um múltiplo P/VPA de 0,7x, abaixo do árduo período de 2015-16, momento em que o ROE atingiu o patamar de 7,5% (2016). Em termos comparativos, o ROE do BB no 1T23 foi de 21%. Dessa forma, por muito que compreendamos o risco político por ser uma companhia estatal, acreditamos que ainda existe um risco assimétrico em seu valuation, que ficou ainda mais visível após a publicação do guidance para 2023”, diz a casa.
“Recentemente, elevamos o preço-alvo de Banco do Brasil de R$ 62,00 para R$ 75,00 (2023E). Esse novo preço-alvo está diretamente ligado a um aumento da premissa de ROAE sustentável para 18% (vs. 16%) e a uma projeção de lucro líquido ajustado em 2023E de R$ 36,8 bilhões (vs. AÇÕES MANTIDAS NA CARTEIRA DIVIDENDOS R$ 35,6 bilhões)”, completa.
A casa destaca:
- Ampla presença física
- Carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio
- Estrutura de captação mais barata
- Gestão de fundos do setor público com taxas atrativas
- Principal banco do governo para deals
Veja a carteira de dividendos do Santander
- Alupar (ALUP11) – 11%
- Banco do Brasil (BBAS3) – 11%
- BTG Pactual (BPAC11) – 10%
- Cury (CURY3) – 6%
- Eletrobras (ELET6) – 10%
- Itaú Unibanco (ITUB4) – 10%
- Petrobras (PETR4) – 10%
- São Martinho (SMTO3) – 9%
- Telefônica Brasil (VIVT3) – 10%
- Vale (VALE3) – 13%
As mudanças da carteira no mês incluíram a inclusão do BTG, cuja recomendação da área de research do banco é de compra, com preço-alvo de R$ 30.
Os papéis do banco de investimento entraram no lugar da B3 (B3SA3), excluída da carteira de dividendos.
“Apesar de seguirmos positivos com a B3 no médio/longo prazo, inclusive com recomendação de compra, acreditamos que a ação entrante no portfólio (BTG Pactual) oferece uma melhor assimetria de preços e catalisadores de curto e médio prazo”, diz a casa.
“Embora reconheçamos que as ações da B3 capturariam qualquer movimento altista do índice Bovespa até o fim do ano, enxergamos que o BTG poderia “surfar” o mesmo caminho, com a opcionalidade de entregar um lucro líquido acima das projeções de consenso neste ano (alternativa pouco provável no caso de B3)”, completa.
Desempenho das ações do Banco do Brasil
Cotação BBAS3