Banco do Brasil (BBAS3): Plataforma para financiar bioeconomia na Amazônia chega a R$ 1,5 bilhão

A plataforma de financiamento à bioeconomia lançada pelo Banco do Brasil (BBAS3) em abril chegou a R$ 1,5 bilhão em recursos voltados à região da Amazônia, de acordo com o banco.

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O Banco do Brasil espera que o valor suba para R$ 5 bilhões até 2030, com impacto sobre 2 milhões de pessoas na região.

O chamado Hub Financeiro de Bioeconomia é uma parceria entre o BB, o Instituto Clima e Sociedade (ICS), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Ministério do Meio Ambiente (MMA).

O objetivo é financiar a economia da região com foco na preservação ambiental, e o atendimento é prestado por um espaço físico localizado em Belém.

Neste mês, uma estrutura será aberta em Manaus, aproveitando a estrutura do BB.

A plataforma presta atendimentos através dos funcionários do BB, com o auxílio de correspondentes bancários e agentes de crédito rural.

“O Hub Financeiro vai injetar novos recursos para a região, contribuindo para geração de 11 mil empregos e preservando mais de 1 milhão de toneladas de CO2, contribuindo para a manutenção da floresta em pé”, diz a presidente do banco, Tarciana Medeiros.

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De acordo com ela, por esse canal, o banco chega não apenas a grandes produtores rurais, mas também a cooperativas, associações e produtores familiares.

Banco do Brasil mira mais projetos de energia renovável

O BB pretende reforçar a atenção voltada a projetos de energia renovável, à conectividade e ao financiamento à exportação.

“Já como primeiro resultado da estratégia do Hub, tivemos crescimento da carteira de aproximadamente 30% em 7 meses, somando no total de mais de R$ 1,5 bilhão em crédito no bioma amazônico”, afirma o vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron.

A plataforma é parte do esforço do Banco do Brasil de aumentar a carteira de crédito com perfil sustentável, que em junho deste ano somava R$ 360 bilhões, 11,5% acima do mesmo período do ano passado. O número inclui operações para todos os segmentos de atuação, e o objetivo do BB é que essa carteira cresça de 5% a 9% neste ano.

Com Estadão Conteúdo

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Eduardo Vargas

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